sexta-feira, 22 de abril de 2011

6˚ POSTAGEM - ultima de hoje


Miley sonhando:
(Eu estava em L.A, em uma clareira que nunca estive antes. Era tão lindo, os raios de sol gentilmente tocavam a minha pele, mas eu não estava só, Nicholas Jonas, um Nicholas vampiro estava lá comigo. A adrenalina pulsou nas minhas veias quando eu me dei conta do verdadeiro perigo. Ele conseguia sentir isso, não importava onde ele se sentasse. Seu sorriso se tornou zombeteiro."Eu sou o melhor predador do mundo, não sou? Tudo em mim é convidativo pra você: minha voz, meu rosto e até meu cheiro. Como se eu precisasse disso!"Inesperadamente, ele estava de pé, ele circulou a clareira em meio segundo."Como se você pudesse fugir de mim".-Ele sorriu amargamente.Ele levantou uma mão e, com um crack alto, ele arrancou uma árvore de dois metros de altura com raiz e tudo, sem esforço. Ele segurou ela com uma mão por um momento, e então, jogou ela pra longe com uma rapidez impressionante, fazendo com que ela se chocasse contra outra árvore enorme, ela caiu no chão com um barulho incrível, fazendo o chão tremer.E ele estava na minha frente de novo, a dois passos de distância, como uma pedra."Como se você pudesse me vencer."-Ele disse gentilmente.)

“AAAAAAAAAAHHHHHHH SOCORROOOO!”-Gritei saltando para fora da cama. Meu coração estava disparado, a pulsação descontrolada e me senti zonza. “Cruzes! Que pesadelo horripilante.”-Sussurrei, colocando a mão no peito e implorando para minhas pernas pararem de tremer. Então, me dei conta de que tudo não passava de um sonho sinistro.
Só o que me faltava agora era ter pesadelos com Nicholas! Ainda mais ele sendo um vampiro!
Nota mental: Nunca mais ler contos sobre vampiros na internet!
Respirei fundo, já recuperando o controle do meu corpo, deitei-me na cama e relaxei sob os lençóis. Sorri satisfeita, sendo embalada tranquilamente pelo sono. Então...

“Near, far, wherever you are (Perto, longe, onde quer que você esteja)
I believe that the heart does go on (Creio que o coração continua...)”

Coloquei rapidamente um travesseiro nos meus ouvidos numa tentativa de fugir daquela cantoria horrível. Infelizmente, a cantoria continuou.

Once more, you open the door (Uma vez mais, você abre a porta)
And you're here in my heart (E você está aqui, no meu coração)
And my heart will go on and on… (E o meu coração continuará e continuará…)

“Ah, meu Pai! Quem é esse mala cantando a essa hora? E que droga, logo essa música tenebrosa do Titanic que eu ODEIO!”-Falei, me debatendo na cama e pegando o relógio no criado mudo que marcava 7:00h.
Levantei furiosa e escancarei a janela do meu quarto, me inclinando para fora, só para me deparar com Joe, ao pé de sua janela que fica vizinha à minha, ao meu lado esquerdo, movimentando os braços, com olhos fechados e grunhindo feito um porco.

“Near, far, wherever you are 
I believe that the heart does go on..."

Eu não mereço, cara, eu devo ter jogado pedra na cruz com um estilingue.
“CALA A BOCA, JOE, CALA A BOCAAAAAAAA!!!”-Gritei em vão,já que o bizonhento estava com fones de ouvido e um IPod na mão esquerda.
Oh, meu Deus. Eu quero dormir.
“Once more, you open the door (Uma vez mais, você abre a porta)
And you're here in my heart (E você está aqui, no meu coração)
And my heart will go on and on... (E o meu coração continuará e continuará..)”

Breve ele não terá coração algum se não parar de cantar essa porcaria.
Virei a cabeça para o lado direito, onde a janela do quarto de Nicholas estava aberta.
“NICHOLAAAAAAAAAAS, NICHOLAAAAAAAAAAAAS, PORRA, NICHOLAAAAAAAAAAAAAAAAS!”-Gritei, já perdendo o controle com a cantoria do Jonas burro.
“Droga, Miley, são 7:00h da manhã, pára de gritar!”-Respondeu ele colocando a cabeça para fora, sonolento e com cabelo bagunçadíssimo.
“Diz isso pro bizonhento do seu irmão. Faz ele parar de berrar!”

"Near, far, wherever you are 
I believe that the heart does go on..."

O babaca do Nicholas riu ao ouvir a voz do irmão desafinadíssima.
“O que foi, Cyrus, não gosta de música?”-Perguntou ele com aquele sorriso torto, filho da mãe.
“Chama isso de música? Parece o som de alguém sendo esquartejado! Faz o animal parar!”-Reclamei.
“Ei, não chame ele assim! Só eu posso fazer isso!”-Falou ele chateado, colocando ainda mais o peito nú para fora da janela.
Por um momento, lembrei do pesadelo onde Nicholas era um vampiro. Senti calafrios, tentei tirar aquilo da minha cabeça, mas a cara brava dele só incentivava a minha memória.
“Nicholas?”-Chamei em um fio de voz.
“O que?”
“Tem alguma chance de você…bem…de você ser…”-Não consegui terminar a frase. Ele iria rir de mim pelo resto da minha vida.
“Fala, Cyrus.”-Insistiu ele.
“Nada não!”

"And my heart will go on and on... (E o meu coração continuará e continuará..)"

“Vou dar um tiro no seu irmão se ele não parar. Vai lá dar um chute nele, NICKZIHO!”-Provoquei sorrindo.
Juro que ao ouvir a palavra NICKZINHO, o olho esquerdo dele tremeu em nítido ódio e eu adorei.
“Não me chame assim, por favor.”-Pediu ele uma com voz rouca.
O que vocês acham que eu faria?
“Oh, não chamar você de que? NICKZINHO, NICKZINHO, NICKZINHO?”-Gargalhei zombando.
“Você que pediu,pirralha...”-Ele bufou e,para o fim da minha sanidade mental, começou em alta voz. “Near, far, wherever you are.I believe that the heart does go on...” 
SACANAGEM!
Rosnei querendo esganá-lo, voltando para a cama, enquanto podia ouvir os dois caras mais antas da história humana cantando...

"Once more, you open the door (Uma vez mais, você abre a porta)
And you're here in my heart (E você está aqui, no meu coração)
And my heart will go on and on... (E o meu coração continuará e continuará..)

“AAAAAAAAAAAH, MEU DEUS! EU MORO EM UM HOSPÍCIO!”-Gritei, me jogando na cama e tapando os ouvidos com os travesseiros.
Por fim, desisti de ser racional e saí do quarto, marchando em direção ao quarto de Nicholas. Bati na porta com as duas mãos, com toda a minha força e por várias vezes.
“O que está havendo?”-Perguntou meu pai, saindo de seu quarto com Denise ao seu lado, provavelmente verificando o barulho que eu produzia e que, ainda não havia parado de produzir.
Finalmente, Nicholas abriu a porta risonho.
“Esse babaca não me deixa dormir!”-Afirmei, apontando para o motivo do meu ódio.
“Foi você que me acordou aos gritos!”-Se defendeu, alterando a voz.
Eu estava com meu termômetro de estresse atingindo o último grau, e chutei a canela de Nicholas, que gemeu colocando as mãos nela. O Jonas estava ficando vermelho e eu percebi que ele ia explodir, quando a mosca morta da Denise se pôs entre nós.
“Vocês não percebem que estão agindo como criança no jardim de infância?”-Sua expressão parecia preocupada, mas não dei importância.
“Criança é ele, que fica cantando na janela só pra passar atestado de débil mental.”-Respondi cruzando os braços.
“Olha só quem fala, a senhora “resolvo tudo no chute.” -Argumentou o infeliz.
Billy alisou seus cabelos loiros e com uma voz pacífica, perguntou:
“Vocês não podem ser amigos e conviverem em harmonia?”
“NÃO!”-Ambos falamos em uma só voz.
“Eu não entendo todo esse desafeto, os outros estão se dando muito bem, se familiarizando, exceto vocês. Tem que haver uma solução, uma terapia ou coisa assim.”-Billy colocou uma mão no meu ombro e outra no de Nicholas.
“Espera, eu acho que tem algo que pode ajudá-los, Billy.”-Disse a mosca morta, se achando esperta. “Ó problema aqui, é que vocês não estão vendo o lado do outro, precisam se colocar na posição do outro. Assim, poderão ser flexíveis e a convivência poderá ser tolerável.”
“Como assim, mãe?”-Perguntou o burrão.
Tudo bem, eu também não havia entendido nada.
“Vou explicar da forma mais simples possível. Miley, você será Nicholas por 24 horas. E, Nicholas, você será Miley.”
O QUÊ?
Denise passou cerca de 30 minutos tentando nos convencer a aceitar seu plano bizarro. Pensei que Nicholas não fosse ceder, mas o que aparentou foi que ele simplesmente não conseguia dizer não para a mosca morta. Comigo foi diferente, me mantive em posição de defesa, nunca iria ficar 24 horas fingindo ser um tapadão como Nicholas, mas no final, Billy fez sua tão famosa chantagem “sem cartões de crédito” e eu acabei aqui. Na frente do espelho do meu quarto, analisando a visão apavorante de mim vestida com roupas formais, emprestadas de Billy (bem estilo Nicholas), fingindo ser o próprio Jonas.
Já que eu estava sendo obrigada a fazer aquilo, ia fazer bem feito, expondo para Nicholas, todos os seus defeitos irritantes. Ia ser moleza.
A calça preta ficou frouxa e horripilante em mim, camisa social azul de gola com as mangas dobradas até os cotovelos, sapatos pretos de uma grife qualquer (que ficaram grandes)e, por fim, a característica principal de Nicholas. Seu cabelo encebado.
Era triste ver meu cabelo tão bagunçado, coloquei quase todo o pote de gel. Estava uma nojeira, todo estranhamente enrolado, mas eu achei que isso expressaria bem o visual de NICKZINHO.
MEU PAI, 24 HORAS DISSO? SERÁ QUE AGUENTO?
Nicholas Narrando

CARA, COMO É QUE ALGUÉM CONSEGUE SE VESTIR ASSIM?
Eu tinha medo de ser assaltado pelo cara refletido no espelho. Eu mais parecia um delinquente. Tive que cortar uma das minhas calças jeans, deixando as panturrilhas à mostra. Detonei a calça o máximo que pude, bem estilo Miley. Achei uma camiseta velha larga do Guns n’ Roses, puxei para cima as meias brancas até a altura do tornozelo, calcei um tênis preto e enfiei um boné vermelho na cabeça. Sim, eu era uma versão masculina de Miley.
Por um segundo, imaginei como seria engraçado expôr os defeitos irritantes de Miley. Isso sim iria ser divertido.
Saí do quarto, me preparando para um dia sinistro,graças a péssima idéia da minha mãe. Infelizmente, não consegui lhe dizer “não”, ela me lançou um de seus olhares de animes pidões. Denise é uma pessoa muito generosa, e eu faria tudo para vê-la feliz, inclusive ser Miley Cyrus por um dia.
Quando coloquei um pé no corredor, percebi que Miley também estava saindo do seu quarto. Ela estava muito engraçada e com a cara vermelha de raiva. Mas o que era aquilo na cabeça dela? Minha nossa!
“O que você fez com seu cabelo? Está… encebado?”
“Acredite, eu me faço essa mesma pergunta sempre que te vejo.”
Prendi o riso. O cabelo da Miley mais parecia um ninho e nunca a vi tão engraçada.
“Olha só a sua roupa, você nem parece mais um almofadinha.”-A coisinha irritante gargalhou.
“Isso era pra ser um elogio?”-Perguntei já caminhando pelo corredor, mas não do meu jeito, e sim do jeito que Miley anda.
“EI, EU NÃO ANDO COMO SE TIVESSE UM PERNA MAIOR QUE A OUTRA!”-Gritou ela brava me seguindo. 
“Você que pensa!”-Zombei.
Ela passou por mim batendo no meu ombro com violência, descemos as escadas quase juntos e estaguinamos ao sentir que éramos o centro das atenções.
“Aí-Meu-Deus!”-Emily embasbacou.
“Nós já sabemos da idéia da mamãe, Denise. Como se sente sendo uma garota de 17 anos?”-Perguntou Kevin prendendo o riso.
“Está vindo muitas piadas ao mesmo tempo...”-Berrou Joe, com as mãos na cabeça revezando olhares entre mim e a pirralha ao meu lado. “Está vindo muitas piadas ao mesmo tempo, minha cabeça vai explodir!” 
Eu sabia que ia perder a paciência a qualquer momento.
“Pode fazer suas piadinhas sem graça, Joe.”-Miley falou imitando uma voz masculina que com certeza não parecia a minha. “Faça piadas, que vou fingir rir porque não tenho coragem de dizer na sua cara o quanto você é burro!”
Fiquei pasmo.
Ah, ela quer jogar? Vamos jogar!
Me joguei no sofá da sala emburrado e revirando os olhos.
“Se rirem de mim, eu vou bater em todo mundo até a morte. Porque eu realmente acho que tenho força pra isso no meu mundinho egoísta chamado Milolândia.”-Contive a risada.
Emily, Taylor, Kevin e Joe riam a nossa volta descontroladamente.
“Eu adoraria ter entendido sua piada, Miley, infelizmente eu não tenho cérebro suficiente para isso. Porque eu uso o meu único neurônio tentando ‘pegar’ sua irmã só para depois jogá-la fora.”-Provocou a pirralha, dando um tapa na bunda de Taylor que arregalou os olhos.
Se ela ia apelar, eu também iria.
Levantei-me e coloquei um braço em volta de Kevin, que já me olhou assustado.
“Eu tenho uma confissão a fazer.”- Todos pararam pra ouvir, inclusive Miley. “Esse meu jeito implicante, infantil e violento é porque eu tenho uma enorme carência sexual. Kevin, por favor, pode me ajudar com isso?
Vi Kevin corar envergonhado. Já, Miley, não estava corada, ela estava era ficando roxa de ódio e eu temi que ela revidasse.
Billy e Denise aproximaram-se rindo de nossas aparências, e percebi que algo de ruim ia acontecer, quando Miley segurou a mão de minha mãe.
“Mãe, preciso lhe contar um segredo.”-Falou Cyrus engrossando a voz.
“Sim...”-Respondeu minha pobre mãe, confusa.
“Eu sou gay!”
O QUÊ?
Joe rolava de rir no sofá,eu queria espancá-lo.
“Caraca, Nicholas, eu sempre desconfiei.”-O bizonho dava gargalhadas ensurdecedoras.
Eu ia matar Joe, mas principalmente Miley.Trinquei os dentes e cerrei os olhos, queimando em fúria.
A maior parte do dia foi um caos. Ser Miley foi mais difícil do que eu imaginei, e não tivemos progresso algum, muito pelo contrário, conseguimos discutir ainda mais.
À noite, todos saíram para jantar fora, Miley e eu recusamos por motivos óbvios: nossas aparências bizarras. Ela estava sentada no sofá da sala vendo TV e eu já sabia o que ia aprontar para provocá-la.
Miley Narrando

Eu tentava assistir TV, mas estava chateada demais para conseguir me concentrar em qualquer coisa.Tudo que eu queria era que o restante das 24h acabasse logo, já não suportava meu cabelo e, principalmente, as piadinhas bobas de Nicholas sobre mim. No entanto, o que foi mais engraçado foi ver a cara dele quando disse à sua mãe que “eu” era gay, ou melhor, o NICKZINHO disse. IMPAGÁVEL!
Sobressaltei ao sentir um corpo enorme se jogar contra o meu, em um abraço violento, que nos fez cair no chão. Só aí percebi que era o retardado do Jonas.
Fiquei tão chocada que não movi um só músculo, apenas fiquei observando-o gargalhar. Nunca fiquei tão próxima a Nicholas o suficiente para notar o quanto seu corpo era quente, ou quanto ele era forte e, muito menos, que seu hálito tinha cheiro de menta.
Balancei a cabeça na tentativa de racionalizar meus pensamentos e reagir. O peso daquele brutamonte já estava me machucando.
“O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?”-Gritei em protesto.
“Você deveria perguntar o que a Miley está fazendo.”-Respondeu ele com o sorriso torto de filho da mãe.
“Sai de cima de mim, imbecil!”-Falei, tentando tirar ele de cima do meu corpo, mas era impossível, já que ele era muito grande.
“Nicholas, estou fazendo exatamente o que eu sempre quis fazer, mas nunca tive coragem. Você é tão irresistível, lindo e sexy.”-O retardado falou, se sentido muito esperto.
“Ei! Eu nunca faria isso, você está quebrando as regras, eu não sou assim, e nunca falaria isso!”-Bufei contorcendo meu corpo, quase totalmente imobilizado pelo abraço prisioneiro de Nicholas.
Ele pareceu ignorar minhas tentativas de me desvencilhar e minhas palavras.
“Nicholas, por favor, acabe com minha carência sexual. Quem sabe eu finalmente viro uma garota normal.”-Disse Nicholas, piscando para mim.
Se ele ia ser irracional e idiota eu também seria.
“Eu não posso, Miley, eu sou gay!”-Respondi, sorrindo satisfeita ao ver o sorriso do Jonas desaparecer totalmente, dando lugar a uma carranca.
“Eu não sou gay!”-Nicholas falou parecendo ofendido. “Para o seu azar, você não faz nem um pouco meu tipo, porque se fizesse, eu te mostraria quem é o gay aqui e agora, de um jeito que você jamais esqueceria.
Por algum motivo, engoli seco e pisquei os olhos, tentando me concentrar. Então, a gargalhada de Nicholas voltou com força total e eu realmente não entendi o motivo. Ele parecia está rindo da piada mais engraçada do mundo.
“O que foi?”-Perguntei baixinho.
“Eu não transaria com você nem que você fosse a última mulher do mundo.”-Disse ele, rindo descontroladamente, soltando-me e sentando no chão com uma mão no rosto como se enxugasse lágrimas de riso.
Levantei-me rapidamente, me sentindo levemente ofendida.
“Lógico que eu não faço seu tipo, não sou nenhuma loira promíscua sem personalidade e sem cérebro. Eu é que jamais transaria com você!”-Respondi agressiva, me direcionando às escadas que levam ao andar superior. 
Ele continuou lá, rindo e rindo. Subi as escadas correndo e me tranquei dentro do quarto. Não entendia o motivo de me sentir ofendida, mas eu simplesmente não gostei das palavras de Nicholas, nem de ser menosprezada.
Cerca de uma hora depois, eu já podia ouvir as vozes no andar inferior, mas não tinha a menor vontade de descer para interagir com minha “futura nova família”.
Me revirei na cama alguma vezes tentado dormir, mas o cabelo bagunçado estava me deixando impaciente.
“Ei, Miley, o que está fazendo aí sozinha?”-Perguntou Emily adentrando no quarto sem bater.
“Sai fora, Fofolete, eu não quero conversar!”-Respondi ríspida.
“Oh, para de me chamar de Fofolete, é chato.”-Pediu ela, sentando-se na cama.
“Não posso. Você parece mesmo uma daquelas bonequinhas fofolete.”
Mesmo querendo fazer piada com Emily, eu não estava no clima para isso, só queria ficar sozinha.
“Vamos lá para fora, estamos todos na sala, conversando, bebendo, rindo.
Anda, você precisa se enturmar um pouco, só briga com todo mundo.”-Pediu ela, me puxando pelo braço. Nem me movi, não estava nem aí para as pessoas na sala.
Emily continuava puxando meu braço e eu sabia que ela não iria parar, até que déssemos um ponto final naquela conversa.
“Me dá apenas um motivo para descer.”-Pedi, sabendo que ela não poderia falar nada que me fizesse levantar da cama.
Emily me lançou seu sorriso de fadinha encapetada e disse...
“Nicholas está imitando você lá embaixo.”
“Ok, eu vou!”-Pulei da cama e marchei em direção à sala, pronta para enfrentar mais uma vez o Nicholas Palhação Jonas.
Emily tinha razão, quando cheguei lá, todos estavam sentados, uns no chão, outros no sofá, e todos rindo de Nicholas, que imitava o meu jeito de andar.
A ira estava subindo como fogo pelo meu corpo, ninguém nunca me irritou tanto como aquele rapaz de cabelos enrolados. Emily saltitou para o meio da sala e eu fiquei ali, parada próximo a escada, decidindo se me jogava em cima do infeliz para espancá-lo ou se ia para o jardim começar a cavar sua cova. De repente, tudo ficou escuro, tão escuro que não consegui ver absolutamente nada.
“O que foi isso?”-Perguntou Denise.
“Deve ter sido uma queda de energia, não se preocupem.”-Respondeu Billy.
“Ah, não! Justo agora que Nicholas ia imitar o jeito da Miley brigar.”-Falou a anta da minha irmã Taylor.
“Fiquem todos aqui. Eu vou com Denise até a garagem tentar achar uma lanterna ou coisa do tipo. Deve haver algo lá. Comportem-se.”-Disse Billy, saindo lentamente, arrastando a mosca morta com ele.
Eu fiquei imóvel, não sabia o que fazer. Tinha medo de me mexer e esbarrar em alguma coisa naquele escuro assustador.
“EI! QUEM PASSOU A MÃO NA MINHA BUNDA?”-Gritou furiosa Taylor.

4 comentários:

  1. Será que a oferecida num faz mesmo ideia de quem passou a mão na bunda dela?
    O Nick foi cruel com a Miley, nossa, mas ele vai engolir essas palavras ahahaha A briga deless mto boaaaaaaa "Mãe... eu sou gay" kkkkkkkkkkkkkkkk
    morri, OMG! Eu sempre morro de rir! posta logoooo
    to curioosaaaaa *.*

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  2. KKKK AMEI!"Mãe,eu sou gay!"Sério faleci!
    Melhor fic do mundo com toda certeza!
    Ainda to aqui semi-morta de tanto rir!
    Posta logo senão eu morro mesmo.Só q de curiosidade!

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  3. CONCORDO COM A Niley Love
    eu ameeey de mais o 5 e o 6
    fikaram otimooos
    super engraçados,
    isso não devia parar
    esses dois são uma figuraaa!!!!!!!!
    posta lgooooooo
    xoxoxoxoxo =)

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  4. hahahaha
    AMEI "Mãe... soi gay" hahahah
    morri de rir
    é serio sua história é muito engraçada
    posta logo :D
    Xoxo

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