quinta-feira, 21 de abril de 2011

1˚ POSTAGEM!


Prólogo

Não é fácil ter 17 anos, principalmente quando você não se encaixa em lugar algum, quando não sabe se ainda é uma menina ou se já é uma mulher. Minha mãe, Tish, em seus últimos dias de vida, lutando contra a leucemia, sempre dizia: para todo problema existe uma solução. Lógico que eu me perguntava: como ela pode dizer isso se está morrendo? Talvez eu nunca descubra o real significado dessa frase.Eu tinha apenas 13 anos quando ela foi vencida pela doença e morreu.  As conseqüências foram previsíveis para os outros, mas não para mim.  Ainda me lembro das pessoas dizendo para meu pai: é só uma fase rebelde, logo ela voltará ao normal. O que posso dizer? Eles estavam absolutamente errados.
 Não gosto de ser melodramática, não gosto de parecer fraca e, principalmente, não gosto do título de “garota problema”, pois não me julgo problemática, apenas mal compreendida. Eu sei, eu sei todos os rebeldes sem causa falam isso, só que no meu caso é verdade! Posso até não gostar de tudo isso, mas no final das contas... Não dou a mínima para minha má reputação.
 Hoje, só me importo com três coisas: minha moto, minha guitarra e meu pai.

Capítulo 1 – Miley PROBLEMÁTICA
1ª Fase - Capítulo 1: Miley Problemática

“Definitivamente, Verona-Itália é linda, nunca imaginei que um lugar assim fosse capaz de me encantar”- Suspirei, perdida em pensamentos, sentada na varanda do jardim agarrada a minha tão amada guitarra, um maravilhosa fender estratocaster vermelha.
Falei “encantar”? Espera! Estou começando a falar como a Emily, saco! Isso é o que dá ficar tempo demais perto daquela fofolete. Não consegui conter o riso lembrando da cara da minha prima quando comecei a lhe chamar de fofolete.
Meu momento de quase alegria foi interrompido pelo barulho de passos firmes e largos em direção a minha digna pessoa. Me virei e pude ver a imagem de meu inimigo, meu perseguidor e desafeto. O cara mais imbecil da face da Terra vindo em minha direção com um balde de água em suas mãos. Que estranho.
Por um segundo pensei em como poderia descrever aquela criatura sem usar palavras de baixo calão, deixe-me tentar...
Alto, alguns músculos –não muitos-, cabelos castanhos tão ensebado quanto alguém que não lava o cabelo há alguns dias, olhos da mesma cor do cabelo, sorriso irônico, e uma cara de panaca convencido. Sim, esse é Nicholas Jonas em pessoa. Gostou?Fica pra você, esse tipinho é chave de cadeia.
Ele é o sujeitinho mais retardado e medíocre que eu já tive o desprazer de conhecer.
“Miley Cyrus, sua pirralha mimada, você não sabe com quem se meteu. Só porque você é filha do Billy, eu não vou permitir que você apronte por aí com todo mundo, se é guerra que você quer, é guerra que você vai ter!” Nicholas falou furioso, me fitando como se fosse me estrangular. Ui! Até parece que tenho medo.
“Ah, ah, ah! Que foi NICKZINHO? Tá com raivinha, é?” –Enfatizei bem no NICKZINHO, pois eu sei que ele odeia. “Você é grande, mas não é dois, eu encaro!”
“Encara isso!”
Ele jogou toda a água que havia no balde na minha cara, senti a água entrando pela minha boca, pelo meu nariz e engasguei sem poder revidar. Estava encharcada, a água escorria pelos meus longos cabelos castanhos claro bagunçados e minha blusa preta do Bon Jovi estava colada a minha pele alva. Queria usar toda a minha força para estraçalhar Nicholas Jonas, ou melhor, o NICKZINHO filho da p…
Onde está ele? Eu vou matar, juro! Onde está aquele infeliz? Hoje vai ter carnificina. Minha respiração estava acelerada, meu corpo tremia e eu sabia que iria explodir em pura raiva destinada somente àquele imbecil. Não o vi em lugar algum, ele deve ter ido embora, enquanto eu tentava parar de engasgar.
Não, não posso ser burra agora, não depois de tudo que eu fiz. Eu preciso pensar com cautela, preciso colocar as idéias no lugar, pois se a guerra entre mim e os Jonas está declarada, eu preciso de boas estratégias e muita perspicácia.

Tudo bem, sei que você não está entendendo nada e se perguntando de onde veio todo esse ódio entre mim e os Jonas. Bem essa é uma longa história, então relaxa e vamos voltar um pouquinho no tempo, acho que duas semanas atrás está bom..
"Duas Semanas Atrás em Los Angeles"

Subi eufórica a escada que leva ao meu quarto jogando minha mochila velha para um canto qualquer do meu quarto, mal consigo acreditar que as aulas finalmente acabaram e por um milagre, saí do ensino médio. O ensino médio foi um inferno, porque pra mim…
Ensino médio = Detenção
Entenderam?
Passei quase todo ano vegetando na detenção, e juro que se meu pai Billey não fosse um bem sucedido médico, dono de uma clínica respeitadíssima, eu já teria sido expulsa do colégio.
Eu não acho que mereci ir para a detenção tantas vezes. Ok, talvez uma ou duas vezes. Eu não sou uma garota comum. Na verdade, a palavra comum para mim é um insulto.
Eu acho que o fato de eu falar o que eu penso foi a causa de eu ir para a detenção a maior parte das vezes, é que, simplesmente, não suporto perguntas idiotas, ou não consigo conter minha personalidade… hum, forte. É, acho que posso definir assim.
Quer um exemplo?

COLÉGIOㅤㅤ
1º Exemplo

Eu tinha certeza que estava em sala de aula, ouvi meu nome ser chamado várias vezes, mas não tinha a menor vontade de olhar pra cima, afinal, eu estava em um cochilo tão gostoso com minha cara enfiado em um livro. Acho que eu ouvi o diretor McLean reclamar que estava dando um aviso importante.
“Srta. Cyrus, está dormindo?” – Gritou o homem chato.
“Não, estou treinando pra morrer!”
“Já para a detenção, Srta. Cyrus.” – Disse ele, furioso.
“Merda, McLean! Justo agora?”-Resmunguei e ele me fitou incrédulo, já ficando vermelho.

Um comentário:

  1. *o* q fodaa(desculpa a palavra)
    Muito boa a história...já to amando!
    Posta logo o segundo capitulo!To morrendo de curiosidade!
    Vou divulgar seus blogs :D
    Beijos ;*

    ResponderExcluir