quinta-feira, 21 de abril de 2011

2˚ POSTAGEM - para Niley Love :))))


2º Exemplo

Estava na fila do almoço, pronta para passar pra dentro mais uma gororoba gordurosa qualquer. Estava entediada, daria qualquer coisa por uma cerveja naquele momento, só para relaxar, vocês sabem.
Atrás de mim estava Mike Newton, o típico colegial sem cérebro que só quer saber de conquistar menininhas fúteis e sem amor próprio que precisam de alguém como ele para se sentirem completas acreditando na tolice de amor adolescente. Saco!
“Continua andando, Cyrus, eu quero sair dessa fila hoje.”-Ele falou impaciente.
“Não estou com pressa.”-Respondi indiferente.
“Cara, essa sua calça xadrez é assustadora.” –Mike riu baixinho.“Mas, eu acho que o corpinho dentro dela talvez dê para aproveitar” –Ele sussurrou ao pé do meu ouvido roçando a mão na minha bunda.
De supetão, me virei, encarei aquele sorrisinho prepotente e não pensei duas vezes: cerrei o punho e com toda a força do meu braço soquei aquela carinha de ninfomaníaco. Quando percebi, Mike já estava cambaleando com o nariz sangrando.
Rapidamente, peguei o prato de uma menina qualquer que estava próximo a mim e joguei em direção a Mike. Infelizmente, o pedaço de pizza que estava no prato voou em direção a Lauren, uma fútil líder de torcida que ficou horrorizada ao ver sua camisa branca manchada com molho de tomate e queijo. Mesmo conhecendo ela pouco, eu sabia que ela iria revidar, e foi justamente o que ela fez. Pegou um pedaço de bolo de chocolate de um rapaz sentado à mesa próximo a nós e veio em minha direção. Felizmente, ela escorregou no resto de pizza no chão e o bolo voou atingindo uma loira da equipe de natação que simplesmente odeia as líderes de torcida. Juro que não sei como, mas em questão de segundos, pedaços de comida voavam por todo o lado no refeitório, algum palhaço gritou: BRIGA!
Cerca de 10 minutos depois, o diretor McLean já havia contido o alvoroço, o refeitório estava uma imundice, comida para todo o lado e por um milagre, eu fui a única que estava intacta já que eu me escondi debaixo da mesa. Achou o que? Eu não sou besta não.
“Quem é o culpado por essa desordem?”-Altivo, perguntou o diretor.
Ok, eu sou uma besta. Saí do meu esconderijo justamente nessa hora. Umas 10 pessoas apontaram para mim ao mesmo tempo, que sacanagem!
“Srta. Cyrus, detenção!”-Gritou ele com uma veia nítida pulsando em sua fronte.
“Merda!”-Resmunguei
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É, chega de exemplos! Acho que vocês já entenderam como minha vida estudantil foi um fiasco. Voltando ao meu quarto, meu refúgio e meu santuário, alguém bate a porta. Saco!
Miley, preciso falar com você.” –Foi agradável ouvir a voz do meu pai, mas algo no tom que usou quando proferiu as palavras “preciso falar com você”,me fez sentir que algo estava para acontecer, algo nada bom.
Abri a porta do quarto me rendendo à vontade do meu amado pai. Billy não é o tipo de pai convencional, a menos que seu pai pareça um cantor sertaneijo.
Billy conheceu minha mãe quando tinha apenas 16 anos. Ela era mais velha do que ele. Já havia gerado minha irmã Taylor, mas isso não evitou que eles se apaixonassem perdidamente e eu sou fruto dessa paixão, digna de uma obra literária.
“Pode falar, Billy.” –Eu não chamava ele de pai desde os 12 anos, era estranho os olhares em minha volta quando o chamava de pai em público. De qualquer forma, eu também me sentia muito infantil chamando-o de papai.
“Pode falar, PAI.” –Ele tentou me corrigir deixando transparecer em sua expressão facial o seu desagrado pelo fato de não lhe chamar de pai, mas tudo bem, eu já estava acostumada, ele sempre reagia assim.
“Então, o que é importante?”
“Quero que desça para jantar hoje descentemente. Por favor, não se vista como um garoto de 15 anos. Meus convidados são importantes.”
Billy, Taylor e minha prima fofolete Lily, sempre me enchiam o saco criticando o meu visual descontraído, original e que se falasse provavelmente gritaria `Rock n´Roll´ .
Eu não me importo nem um pouco em vestir jeans largos, tênis, camisetas largas e muitas vezes, boné. Me sinto à vontade com essas roupas e não fazia o menor sentido bancar a Barbie consumista para agradar aos demais.
Sempre que Emily me dava um vestido, eu jogava no fundo do closet sem nem mesmo olhar o presente. Pois tudo que passava em minha mente era a necessidade ridícula que as mulheres sentem de se produzirem para chamar atenção dos machos da espécie. Pra mim, parece um costume bárbaro de uma sociedade machista tentando induzir as mulheres a serem apenas objetos de desejo medíocre de rapazes ignorantes. Eu sei, isso tudo soa feminista, talvez eu seja, não parei para pensar nisso ainda.
“Eu vou recusar seu convite.” –Eu realmente não estava interessada em jantar com os amigos da alta sociedade de Billy.
“Isso não é um convite mocinha, é uma ordem.”- e cruzou os braços contra seu peito. Odiava quando ele fazia aquilo, significava que ele não iria ceder.
“A sua namoradinha vai estar nesse jantar?”
“Você sabe muito bem que Denise virá.”
Uma das coisas que realmente me tiram do sério é esse namoro de Billy com Denise Jonas. Não sei o que ele viu nessa mulher, ela é tão simples, meu pai merecia algo melhor. Sempre que eu via Billy e Denise, eu sentia uma ponta de dor que não conseguia saber de onde vinha. As lembranças de minha mãe Tish sempre se misturavam em minha mente, algumas poucas memórias dos dois juntos, agarradinhos como um casal feliz antes da leucemia sugar toda a vida do corpo da minha mãe. Mesmo já tendo passado sete anos desde sua morte, eu não havia superado por completo essa grande perda. Minha maior perda… Acho que parte de mim morreu com minha mãe e a parte que ficou se tornou essa Miley que todos julgam problemática.
Antes de Denise aparecer na vida de Billy eu o sentia próximo de mim, ele era meu amigo, meu pai, meu confidente, meu porto seguro. Agora com essa Jonas na vida dele eu sentia que estava sendo colocada em segundo plano, um segundo lugar que é impossível de aceitar. Eu não sei o que Denise fez com a cabeça de meu Billy, mas agora ele agia de forma rígida comigo, me colocando limites desnecessários.
“Eu não vou jantar com essa mulher e seus convidados nem morta!”
Capítulo 2: Jantar

Miley Cyrus, você descerá para jantar essa noite e irá se comportar como uma dama. Não vou discutir novamente com você por causa do meu relacionamento. Você jantará conosco ou pode esquecer seus cartões de crédito.”
Golpe baixo.
Bufei, tinha vontade de sair quebrando tudo que via à minha frente. Era insuportável quando Billy agia como um pai mandão e eu simplesmente tinha que obedecer como uma filha submissa.
“O que fazer agora?” –Perguntei para mim mesma olhando para o teto tentando conter minha raiva.
De repente uma luz na escuridão dos meus pensamentos confusos, uma idéia crescia dentro da minha cabeça.
“Tudo bem, chefe, você que manda. Eu vou jantar com vocês.” –Billy percebeu algo no meu sorriso, mas acho que ele preferiu nem perguntar o motivo do meu sorriso.
Logo anoiteceu e se aproximava o horário do tão sofrido jantar. A minha imagem no espelho era hilária, louca, nem eu mesmo acreditava no que via.
Passei a tarde inteira me arrumando para esse jantar. Vestia uma calça vermelha larga e detonada, os meus joelhos eram visíveis através dos rasgos propositais feitos na calça. A camiseta preta que vestia exibia em letras garrafais pintadas de laranja a palavra `DANE-SE´. Botas de soldado desgastadas incrementavam a minha fantasia. Algumas tatuagens falsas que saem facilmente com um pouco de água, adornavam meus braços e, por fim, meus cabelos soltos, bagunçados e com várias mechas coloridas, me deixavam exatamente com a imagem que eu queria passar: INSANA.
“Meu Deus, aquele pessoal careta vai enfartar só de me ver! Billy vai morrer de vergonha e nunca mais vai me forçar a participar desses jantares bregas.”
Eu bem sabia como os jantares que Billy promovia eram formais e, o meu visual somado as minhas atitudes, iam tornar tudo muito divertido, ao menos para mim. Deitei em minha cama dando gargalhadas espalhafatosas e incontroláveis.
“Hora do show.” –Falei para mim mesma me obrigando a descer as escadas enquanto ouvia vozes animadas conversando na sala.
Quando desci o último degrau, paralisei totalmente.
“Oh,vai ter palhaços?”-A voz curiosa vinha de um homem grande de porte atlético que me lembrava a imagem de um grande urso. Ele estava obviamente confuso com minha aparência.
“O-o-onde…estão os velhotes caretas?”-Gaguejei em um sussurro envergonhado enquanto todos na sala riam sem cessar de mim.
Para o meu total azar, não havia niguém da alta sociedade na sala, nenhum amigo chato do meu pai. Apenas Billy (que a essa altura esfregava o rosto de tanto rir.), Denise, sua namorada mosca morta, minha irmã Taylor, Emily-fofolete e três rapazes totalmente desconhecidos que riam abertamente.
“Querida, esses rapazes são os filhos de Denise.”-Billy falou colocando um braço em volta do meu ombro, ainda tentando controlar a risada. “Deixem-me apresentar-lhes a minha filha. Essa adorável moça de aparência peculiar é Miley Cyrus.”
“Oi, sou Nicholas Jonas.”- O rapaz de cabelos enrolados estendeu a mão em minha direção com um sorriso torto, provavelmente fingindo simpatia.
Não apertei sua mão, virei o rosto para o meu pai, lançando um olhar do tipo “o que está acontecendo”?
O tal do Nicholas retirou sua mão, colou no bolso da calça e suspirou.
Ele ficou constrangido pela minha atitude, mas não se pronunciou.
“Eu sou Kevin”-Acenou um cara alto.
“Aquele é o meu filho mais velho, Joe.”-Denise sorriu com um estranho orgulho. Fitei o homem chamado Joseph que ainda ria por algum motivo. Babaca.
Eu simplesmente não sabia o que falar, não havia me preparado para aquela situação. Eu nem mesmo sabia que Denise tinha três filhos.
itei Taylor que estava confortavelmente sentada no sofá com suas longas pernas cruzadas sorrindo. Estranho, ela não sorria facilmente.
Apenas três coisas faziam Taylor sorrir: Compras, elogios à sua beleza e homens bonitos.
“Muito bem, porque não vamos para a sala de jantar?”-Emily parecia animada ao falar aquilo, mas porque? Ela exibia seu sorriso infantil e sapeca.
Billy praticamente me arrastou até a sala de jantar, formalmente decorada com a melhor louça de jantar que tínhamos.
À mesa, todos pareciam relaxados, conversavam entre si como bons amigos. Poxa,eu acho que perdi algo, pois Emily e Taylor pareciam intimas dos Jonas. Será que demorei tanto tempo assim para descer aquelas escadas? Eles já haviam se familiarizado enquanto eu estive ausente? Eu nem tinha certeza se queria saber essas respostas.
Permaneci sentada no meu canto apenas observando, coloquei a minha melhor cara de poucos amigos e analisei os Jonas com cuidado. Ninguém pareceu se incomodar com meu silêncio ou meus olhares suspeitos. Apenas o rapaz de cabelos enrolados, me fitava sério entre um sorriso e outro que lançava para a estúpida Taylor que parecia abobalhada perto daquele estranho.
Emily-fofolete, que estava sentada próxima a mim, chutou-me por debaixo da mesa.
“Aíííí!”-Gritei sentido meu tornozelo.
Novamente voltei a ser o centro das atenções. Ah,não.

---------------x---------------
Niley Love: muito obrigada amore, já postei mais =)

3 comentários:

  1. Denada ^^
    Amei muiiiiiitoooooo!
    Poxa....a Miley parece eu....sério mesmo....tbm não chamo meu pai de pai :Sem minha mãe de mãe
    To amando!Sério!
    Posta mais por favor memso q só tenha eu aqui.
    Beijinhos pra vc amo muiro suas fics ;*

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  2. A
    D
    O
    R
    E
    I

    Ta d+. A Miley parece muito comigo, ela se irrita por qualquer coisa e eu tambem, ela tem seu próprio estilo e eu também, eu faço montagems com o rosto da minha irmã no corpo do Sean Kingston. A única coisa(eu axo) que eu e a Miley não temos em comum é que ela odeia os Jonas e eu odeio a Minha prima, que por sinal ta morando comigo.
    Please posta logo
    sua fic ta um arraso
    posta logo
    xoxo

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  3. vou divulgar o seu blog
    entra nos meus

    http://nileynossahistoria.blogspot.com/
    http://nileylife.blogspot.com/

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