Capítulo 12: Kevin se Revela
Nicholas Narrando
Quando eles ouviram minha voz, imediatamente se separaram, bocas vermelhas, ofegantes. Joe estava sem camisa e Emily, descabelada. Eles estavam dando uns amassos tão violentos que eu fiquei na dúvida se chegaram às vias de fato ou não.
“JOE?”-Gritou Emily surpresa, ao perceber quem estava beijando.
“Yeah, baby!”-Respondeu o idiota, sorrindo vaidosamente.
Ambos riam descontroladamente. Me perguntei se eles tinham a mínima noção do que estavam fazendo. Fiquei um pouco constrangido, mas eu precisava convencê-los a ir embora.
“Eu detesto ser o estraga-literalmente-prazer, mas vamos embora. A coisa está ficando preta por aqui.”
Joe e Emily me olharam com desdém, soltaram mais uma sonora gargalhada, e voltaram a se agarrar. Joe jogou a pobre Emily contra a parede e eu até tive um pouco de pena dela.
“Joe, vai matar a pobre coitada assim!”-Murmurei, puxando Emily pelo braço.
Joe nos seguiu, protestando.
“EU QUERO FAZER UM AMORZINHOOOOOO!!!”-Gritou ele.
Para o meu azar, ou pura coincidência, a música parou nesse exato momento.
“Eu também!”-A voz sinistra e afeminada respondeu, não sei de onde.
Lógico que aquelas palavras chamaram a atenção de todos e, devo ressaltar que lá, a maioria eram homens, ou quase. Revirei os olhos, larguei o braço de Emily e saí arrastando Joe o mais rápido que pude, ou poderia acontecer uma catástrofe.
Quando eu já estava próximo a mesa, apareceu uma mulher loira, alta, forte e me jogou um copo de cerveja na cara. Era só o que faltava.
“Por que justo eu?”-Perguntei irritado.
“Aquela moça me pagou 50 euros para fazer isso.”-Respondeu a mulher, apontando para Miley, sentada à mesa, que acenava contente, enquanto Liam, ao seu lado, ria.
Naquele momento, eu tive vontade de espancar os dois.
Quando eles ouviram minha voz, imediatamente se separaram, bocas vermelhas, ofegantes. Joe estava sem camisa e Emily, descabelada. Eles estavam dando uns amassos tão violentos que eu fiquei na dúvida se chegaram às vias de fato ou não.
“JOE?”-Gritou Emily surpresa, ao perceber quem estava beijando.
“Yeah, baby!”-Respondeu o idiota, sorrindo vaidosamente.
Ambos riam descontroladamente. Me perguntei se eles tinham a mínima noção do que estavam fazendo. Fiquei um pouco constrangido, mas eu precisava convencê-los a ir embora.
“Eu detesto ser o estraga-literalmente-prazer, mas vamos embora. A coisa está ficando preta por aqui.”
Joe e Emily me olharam com desdém, soltaram mais uma sonora gargalhada, e voltaram a se agarrar. Joe jogou a pobre Emily contra a parede e eu até tive um pouco de pena dela.
“Joe, vai matar a pobre coitada assim!”-Murmurei, puxando Emily pelo braço.
Joe nos seguiu, protestando.
“EU QUERO FAZER UM AMORZINHOOOOOO!!!”-Gritou ele.
Para o meu azar, ou pura coincidência, a música parou nesse exato momento.
“Eu também!”-A voz sinistra e afeminada respondeu, não sei de onde.
Lógico que aquelas palavras chamaram a atenção de todos e, devo ressaltar que lá, a maioria eram homens, ou quase. Revirei os olhos, larguei o braço de Emily e saí arrastando Joe o mais rápido que pude, ou poderia acontecer uma catástrofe.
Quando eu já estava próximo a mesa, apareceu uma mulher loira, alta, forte e me jogou um copo de cerveja na cara. Era só o que faltava.
“Por que justo eu?”-Perguntei irritado.
“Aquela moça me pagou 50 euros para fazer isso.”-Respondeu a mulher, apontando para Miley, sentada à mesa, que acenava contente, enquanto Liam, ao seu lado, ria.
Naquele momento, eu tive vontade de espancar os dois.
Capítulo 12: Kevin se Revela
Nicholas Narrando
Quando eles ouviram minha voz, imediatamente se separaram, bocas vermelhas, ofegantes. Joe estava sem camisa e Emily, descabelada. Eles estavam dando uns amassos tão violentos que eu fiquei na dúvida se chegaram às vias de fato ou não.
“JOE?”-Gritou Emily surpresa, ao perceber quem estava beijando.
“Yeah, baby!”-Respondeu o idiota, sorrindo vaidosamente.
Ambos riam descontroladamente. Me perguntei se eles tinham a mínima noção do que estavam fazendo. Fiquei um pouco constrangido, mas eu precisava convencê-los a ir embora.
“Eu detesto ser o estraga-literalmente-prazer, mas vamos embora. A coisa está ficando preta por aqui.”
Joe e Emily me olharam com desdém, soltaram mais uma sonora gargalhada, e voltaram a se agarrar. Joe jogou a pobre Emily contra a parede e eu até tive um pouco de pena dela.
“Joe, vai matar a pobre coitada assim!”-Murmurei, puxando Emily pelo braço.
Joe nos seguiu, protestando.
“EU QUERO FAZER UM AMORZINHOOOOOO!!!”-Gritou ele.
Para o meu azar, ou pura coincidência, a música parou nesse exato momento.
“Eu também!”-A voz sinistra e afeminada respondeu, não sei de onde.
Lógico que aquelas palavras chamaram a atenção de todos e, devo ressaltar que lá, a maioria eram homens, ou quase. Revirei os olhos, larguei o braço de Emily e saí arrastando Joe o mais rápido que pude, ou poderia acontecer uma catástrofe.
Quando eu já estava próximo a mesa, apareceu uma mulher loira, alta, forte e me jogou um copo de cerveja na cara. Era só o que faltava.
“Por que justo eu?”-Perguntei irritado.
“Aquela moça me pagou 50 euros para fazer isso.”-Respondeu a mulher, apontando para Miley, sentada à mesa, que acenava contente, enquanto Liam, ao seu lado, ria.
Naquele momento, eu tive vontade de espancar os dois.
Quando eles ouviram minha voz, imediatamente se separaram, bocas vermelhas, ofegantes. Joe estava sem camisa e Emily, descabelada. Eles estavam dando uns amassos tão violentos que eu fiquei na dúvida se chegaram às vias de fato ou não.
“JOE?”-Gritou Emily surpresa, ao perceber quem estava beijando.
“Yeah, baby!”-Respondeu o idiota, sorrindo vaidosamente.
Ambos riam descontroladamente. Me perguntei se eles tinham a mínima noção do que estavam fazendo. Fiquei um pouco constrangido, mas eu precisava convencê-los a ir embora.
“Eu detesto ser o estraga-literalmente-prazer, mas vamos embora. A coisa está ficando preta por aqui.”
Joe e Emily me olharam com desdém, soltaram mais uma sonora gargalhada, e voltaram a se agarrar. Joe jogou a pobre Emily contra a parede e eu até tive um pouco de pena dela.
“Joe, vai matar a pobre coitada assim!”-Murmurei, puxando Emily pelo braço.
Joe nos seguiu, protestando.
“EU QUERO FAZER UM AMORZINHOOOOOO!!!”-Gritou ele.
Para o meu azar, ou pura coincidência, a música parou nesse exato momento.
“Eu também!”-A voz sinistra e afeminada respondeu, não sei de onde.
Lógico que aquelas palavras chamaram a atenção de todos e, devo ressaltar que lá, a maioria eram homens, ou quase. Revirei os olhos, larguei o braço de Emily e saí arrastando Joe o mais rápido que pude, ou poderia acontecer uma catástrofe.
Quando eu já estava próximo a mesa, apareceu uma mulher loira, alta, forte e me jogou um copo de cerveja na cara. Era só o que faltava.
“Por que justo eu?”-Perguntei irritado.
“Aquela moça me pagou 50 euros para fazer isso.”-Respondeu a mulher, apontando para Miley, sentada à mesa, que acenava contente, enquanto Liam, ao seu lado, ria.
Naquele momento, eu tive vontade de espancar os dois.
“Muito engraçado, agora vamos embora!”-Falei, puxando Miley pela camisa. Ela me xingou de algo que eu nem consegui entender.
“Seu irmão se deu bem, hein?!”-Afirmou Liam, observando Joe e Emily que ainda se agarravam desesperadamente.
Se eu soubesse que ia ser o único a não se divertir, também teria comido o maldito bolo.
Quando estávamos bem próximos da saída, uma voz familiar ecoou de um lugar qualquer:
“COMPADRES!”
Ao me virar, me deparei com os dois narcotraficantes que conhecemos na cadeia!
POR QUE ESSAS COISAS ACONTECEM JUSTO COMIGO?
Joe, imediatamente, largou Emily e se jogou nos braços dos colombianos.
“Eu senti tanta falta de vocês!”
O incrível foi que os narcotraficantes corresponderam, emocionados.
“O que vocês estão fazendo aqui?”-Perguntei, temendo a resposta.
“Nosotros fugimos de la prisión.”-Respondeu o homem de lenço vermelho na cabeça. O outro apenas sorriu,enquanto mascava um pouco de fumo.
“Arriba, muchachos! Vamos comemorar!-Disse Joe, ainda doidão.
“Si! Tequila!”-Completou Miley, sem nenhuma noção do ridículo.
Liam pareceu indiferente, ele devia estar acostumado àquele tipo de gente.
“Nosotros trouxemos la danadita! Ustedes venham!”-O homem com chapéu de cowboy já ia puxando Joe, quando interferi.
Me perguntei se os três comedores de bolo conseguiriam ficar ainda mais alucinados do que já estavam.
“Não, não! Nós já estamos indo embora, obrigado mesmo assim, nos vemos por aí.”-Falei, empurrando Joe, Emily e Miley para fora do bar. Eu não estava nem um pouco a fim de outra noite na cadeia.
“Esperem, hermanos! Fiquem com nuestro teléfono.”
Parei, esperando que ele desse um papel com o número para Joe, e nem acreditei quando o vi entregando um aparelho celular.
“É pra mim?”-Perguntou a anta do Joe.
“Si, si, acabamos de roubar! Me liguem, lo número esta adentro de la memória.”
Revirei os olhos. O que eu podia fazer?
Ouvimos ao longe sons de sirenes e o bar começou a ficar agitado.
“POLÍCIA!”-Alguém gritou.
“Seu irmão se deu bem, hein?!”-Afirmou Liam, observando Joe e Emily que ainda se agarravam desesperadamente.
Se eu soubesse que ia ser o único a não se divertir, também teria comido o maldito bolo.
Quando estávamos bem próximos da saída, uma voz familiar ecoou de um lugar qualquer:
“COMPADRES!”
Ao me virar, me deparei com os dois narcotraficantes que conhecemos na cadeia!
POR QUE ESSAS COISAS ACONTECEM JUSTO COMIGO?
Joe, imediatamente, largou Emily e se jogou nos braços dos colombianos.
“Eu senti tanta falta de vocês!”
O incrível foi que os narcotraficantes corresponderam, emocionados.
“O que vocês estão fazendo aqui?”-Perguntei, temendo a resposta.
“Nosotros fugimos de la prisión.”-Respondeu o homem de lenço vermelho na cabeça. O outro apenas sorriu,enquanto mascava um pouco de fumo.
“Arriba, muchachos! Vamos comemorar!-Disse Joe, ainda doidão.
“Si! Tequila!”-Completou Miley, sem nenhuma noção do ridículo.
Liam pareceu indiferente, ele devia estar acostumado àquele tipo de gente.
“Nosotros trouxemos la danadita! Ustedes venham!”-O homem com chapéu de cowboy já ia puxando Joe, quando interferi.
Me perguntei se os três comedores de bolo conseguiriam ficar ainda mais alucinados do que já estavam.
“Não, não! Nós já estamos indo embora, obrigado mesmo assim, nos vemos por aí.”-Falei, empurrando Joe, Emily e Miley para fora do bar. Eu não estava nem um pouco a fim de outra noite na cadeia.
“Esperem, hermanos! Fiquem com nuestro teléfono.”
Parei, esperando que ele desse um papel com o número para Joe, e nem acreditei quando o vi entregando um aparelho celular.
“É pra mim?”-Perguntou a anta do Joe.
“Si, si, acabamos de roubar! Me liguem, lo número esta adentro de la memória.”
Revirei os olhos. O que eu podia fazer?
Ouvimos ao longe sons de sirenes e o bar começou a ficar agitado.
“POLÍCIA!”-Alguém gritou.
Os colombianos se olharam e saíram correndo.
“Ainda nos encontraremos, compadres!”-Gritaram, já distantes.
Era agora ou nunca, precisávamos sair dali rápido.
Deu um pouco de trabalho, enfiar Miley, Joe e Emily dentro de um táxi, mas consegui, aturando protestos e xingamentos. Peguei minha Suzuki e Liam me seguiu na moto de Miley.
Quando chegamos em frente à casa, Liam estacionou a moto de Miley e foi embora no táxi. Miley, que passou a noite inteira estranha, ficou meio tristonha quando o meu amigo foi embora sem se despedir. Eu também teria ido embora correndo, se pudesse. Eu ainda não estava entendendo qual era a da Miley, e o que Liam tinha a ver com isso? Afinal, ela era lésbica, certo? Não ia me importar, só tinha que colocar aqueles três malucos para dentro de casa.
Agora, somente Joe e Emily continuavam com a crise de risos. Estávamos passando pelo jardim, quando percebi que não os podia levar para dentro de casa naquele estado. Avistei a piscina e soube o que deveria fazer.
“Emily, vem cá!”-Pedi e ela veio correndo.
Joguei a anãzinha dentro da piscina, na esperança de que a água fria a fizesse recuperar a sanidade. Joe ria da sua “ficante”, mal sabia ele que logo chegaria sua vez.
“Agora é você, Cyrus, venha!”-Falei, fazendo sinal com a mão. Ela arregalou os olhos e deu um passo atrás.
“Você não vai me jogar dentro d’água! Se manca, Jonas!”
Bufei e fui em direção à ela. Eu não queria bancar a babá, mas sabia que Billy ia ficar furioso ao notar que eles estavam drogados.
Miley pareceu perceber minhas intenções e saiu correndo para o outro lado da piscina. A segui e ficamos lá, feito gato e rato. Ela corria em volta da piscina, comigo perseguindo-a.
“NEM ME PEGA, NICKGAYZINHO!”-Berrou a infeliz.
Como uma criatura tão pequena podia ser tão irritante? Foram mais voltas na piscina do que eu poderia contar, aquilo já estava virando infantilidade.
“Ainda nos encontraremos, compadres!”-Gritaram, já distantes.
Era agora ou nunca, precisávamos sair dali rápido.
Deu um pouco de trabalho, enfiar Miley, Joe e Emily dentro de um táxi, mas consegui, aturando protestos e xingamentos. Peguei minha Suzuki e Liam me seguiu na moto de Miley.
Quando chegamos em frente à casa, Liam estacionou a moto de Miley e foi embora no táxi. Miley, que passou a noite inteira estranha, ficou meio tristonha quando o meu amigo foi embora sem se despedir. Eu também teria ido embora correndo, se pudesse. Eu ainda não estava entendendo qual era a da Miley, e o que Liam tinha a ver com isso? Afinal, ela era lésbica, certo? Não ia me importar, só tinha que colocar aqueles três malucos para dentro de casa.
Agora, somente Joe e Emily continuavam com a crise de risos. Estávamos passando pelo jardim, quando percebi que não os podia levar para dentro de casa naquele estado. Avistei a piscina e soube o que deveria fazer.
“Emily, vem cá!”-Pedi e ela veio correndo.
Joguei a anãzinha dentro da piscina, na esperança de que a água fria a fizesse recuperar a sanidade. Joe ria da sua “ficante”, mal sabia ele que logo chegaria sua vez.
“Agora é você, Cyrus, venha!”-Falei, fazendo sinal com a mão. Ela arregalou os olhos e deu um passo atrás.
“Você não vai me jogar dentro d’água! Se manca, Jonas!”
Bufei e fui em direção à ela. Eu não queria bancar a babá, mas sabia que Billy ia ficar furioso ao notar que eles estavam drogados.
Miley pareceu perceber minhas intenções e saiu correndo para o outro lado da piscina. A segui e ficamos lá, feito gato e rato. Ela corria em volta da piscina, comigo perseguindo-a.
“NEM ME PEGA, NICKGAYZINHO!”-Berrou a infeliz.
Como uma criatura tão pequena podia ser tão irritante? Foram mais voltas na piscina do que eu poderia contar, aquilo já estava virando infantilidade.
Finalmente, cansei de correr e coloquei as mãos no joelho, exausto.
“Tudo bem, Miley, você que sabe, você que vai explicar a Billy que está doidona!”
Como eu esperava,ela deu de ombros. Caminhei lentamente em direção à entrada da casa, fingindo desistir. Ela não se moveu, ficou lá rindo de Emily, que parecia um pinto molhado dentro da piscina.
Quando eu já estava próximo à porta, notei que ela estava distraída, de costas para mim. Era a minha chance. Corri com as forças que me restavam, me joguei em cima dela, e, ambos caímos na água.
Meus braços ainda estavam em volta dela, quando tocamos o fundo da piscina. Miley chacoalhava-se, tentando sair da prisão feita por mim, mas era inútil, eu não ia largá-la, até ter certeza que ela não me arrancaria mais cabelos. Submergimos quando a falta de ar ficou insuportável.
Puxamos o ar, ofegantes. Joe tomou distância e correu, pegando impulso para se jogar com tudo na piscina, fazendo espirrar água para todos os lados.
“É O PISCINÃO DA ALEGRIA!!”-Gritou ele, alto demais.
Miley relaxou nos meus braços, bocejando e respirando forte. Ela devia estar muito cansada depois de uma noite muito louca. Decidi então, soltá-la. Não entendi a relutância de meus braços ao fazer isso, mas fiz.
Miley Narrando
O sol que adentrava a janela, incomodou meus olhos. Minha cabeça parecia que ia explodir. Me virei e cobri meu rosto com o edredom. Eu acho que tive um sonho muito louco, as imagens borradas e confusas misturavam-se na minha cabeça. No sonho, eu ria como louca, dançava macarena e cantava em cima de um balcão de bar. NOSSA! Que sonho sinistro! Rolei na cama, exausta. Meu rosto ficou descoberto e abri um olho. Então, eu vi minha guitarra em cima de uma cadeira. Como ela foi parar ali?
Sentei-me tão rápido, que o quarto pareceu girar, meus olhos saltaram para fora e minha respiração sumiu. As lembranças da noite passada, vieram como flashs.
Liam, racha, vergonha, bar, banheiro feminino, piada, bolo, euforia, gargalhadas, macarena, karaokê...
“Tudo bem, Miley, você que sabe, você que vai explicar a Billy que está doidona!”
Como eu esperava,ela deu de ombros. Caminhei lentamente em direção à entrada da casa, fingindo desistir. Ela não se moveu, ficou lá rindo de Emily, que parecia um pinto molhado dentro da piscina.
Quando eu já estava próximo à porta, notei que ela estava distraída, de costas para mim. Era a minha chance. Corri com as forças que me restavam, me joguei em cima dela, e, ambos caímos na água.
Meus braços ainda estavam em volta dela, quando tocamos o fundo da piscina. Miley chacoalhava-se, tentando sair da prisão feita por mim, mas era inútil, eu não ia largá-la, até ter certeza que ela não me arrancaria mais cabelos. Submergimos quando a falta de ar ficou insuportável.
Puxamos o ar, ofegantes. Joe tomou distância e correu, pegando impulso para se jogar com tudo na piscina, fazendo espirrar água para todos os lados.
“É O PISCINÃO DA ALEGRIA!!”-Gritou ele, alto demais.
Miley relaxou nos meus braços, bocejando e respirando forte. Ela devia estar muito cansada depois de uma noite muito louca. Decidi então, soltá-la. Não entendi a relutância de meus braços ao fazer isso, mas fiz.
Miley Narrando
O sol que adentrava a janela, incomodou meus olhos. Minha cabeça parecia que ia explodir. Me virei e cobri meu rosto com o edredom. Eu acho que tive um sonho muito louco, as imagens borradas e confusas misturavam-se na minha cabeça. No sonho, eu ria como louca, dançava macarena e cantava em cima de um balcão de bar. NOSSA! Que sonho sinistro! Rolei na cama, exausta. Meu rosto ficou descoberto e abri um olho. Então, eu vi minha guitarra em cima de uma cadeira. Como ela foi parar ali?
Sentei-me tão rápido, que o quarto pareceu girar, meus olhos saltaram para fora e minha respiração sumiu. As lembranças da noite passada, vieram como flashs.
Liam, racha, vergonha, bar, banheiro feminino, piada, bolo, euforia, gargalhadas, macarena, karaokê...
Era demais para minha cabeça, não podia acreditar que fiz tudo aquilo. Deitei-me, peguei um travesseiro, enfiei na cara e ...
“AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH...”
Quando resolvi sair do quarto, já era quase hora do almoço. Eu nem queria comer, tudo o que eu queria era muita aspirina. As vozes que eu ouvia, vinham da minha cabeça, ou alguém discutia na sala? Apressei o passo e logo desci as escadas. Na sala, Emily estava vermelha que nem um pimentão e Joe ria, largado no sofá.
“Não conte o que aconteceu para ninguém! É bom me ouvir, Joe!”
Fiquei confusa, do que ela estava falando? E se não queria que ninguém soubesse, por que estava gritando? Cocei a cabeça, tentando entender.
“Eu não tenho culpa, foi você que começou, lembra?”-O Serial Killer falou entre risadas.
Nicholas descia a escada, com seu típico sorriso torto, e parou ao meu lado.
“Mentira! Você que começou tudo!”-Minha prima apontou para o bisonho.
“O que está acontecendo, Emily?”-Perguntei, ainda confusa. Emily não respondeu, apenas colocou as duas mãos no rosto.
“Emily e Joe deram uns amassos ontem à noite!”-Respondeu Nicholas, rindo.
Meu queixo caiu. Como eu não lembrava disso? Ah... o Liam! Eu não conseguia prestar atenção em nada além dele.
“Bico calado, Nicholas, ninguém deve saber disso!”-Falou ela, alterada.
“Por que não? Você adorou, olha o que você fez em mim, sua anã tarada.”-Disse Joe, mostrando um chupão no pescoço. Emily arregalou os olhos, sua expressão de susto e incredulidade era tão cômica, que Nicholas e eu rimos.
“Eu não me lembro disso.”-Se defendeu, constrangida.
“Eu não quero colocar mais lenha na fogueira, mas eu acho que vocês fizeram bem mais do que isso.”-Proferiu Joe, divertindo-se.
“O que?”-Perguntaram os dois.
“Acho que vocês transaram.”
Emily riu e Joe cruzou os braços,encarando-a.
“Eu não preciso me preocupar com isso...”-Emily passou a mão pelo vestido ajeitando-o, com uma expressão irônica. “Seu irmão, você sabe... não conseguiu.”
“AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH...”
Quando resolvi sair do quarto, já era quase hora do almoço. Eu nem queria comer, tudo o que eu queria era muita aspirina. As vozes que eu ouvia, vinham da minha cabeça, ou alguém discutia na sala? Apressei o passo e logo desci as escadas. Na sala, Emily estava vermelha que nem um pimentão e Joe ria, largado no sofá.
“Não conte o que aconteceu para ninguém! É bom me ouvir, Joe!”
Fiquei confusa, do que ela estava falando? E se não queria que ninguém soubesse, por que estava gritando? Cocei a cabeça, tentando entender.
“Eu não tenho culpa, foi você que começou, lembra?”-O Serial Killer falou entre risadas.
Nicholas descia a escada, com seu típico sorriso torto, e parou ao meu lado.
“Mentira! Você que começou tudo!”-Minha prima apontou para o bisonho.
“O que está acontecendo, Emily?”-Perguntei, ainda confusa. Emily não respondeu, apenas colocou as duas mãos no rosto.
“Emily e Joe deram uns amassos ontem à noite!”-Respondeu Nicholas, rindo.
Meu queixo caiu. Como eu não lembrava disso? Ah... o Liam! Eu não conseguia prestar atenção em nada além dele.
“Bico calado, Nicholas, ninguém deve saber disso!”-Falou ela, alterada.
“Por que não? Você adorou, olha o que você fez em mim, sua anã tarada.”-Disse Joe, mostrando um chupão no pescoço. Emily arregalou os olhos, sua expressão de susto e incredulidade era tão cômica, que Nicholas e eu rimos.
“Eu não me lembro disso.”-Se defendeu, constrangida.
“Eu não quero colocar mais lenha na fogueira, mas eu acho que vocês fizeram bem mais do que isso.”-Proferiu Joe, divertindo-se.
“O que?”-Perguntaram os dois.
“Acho que vocês transaram.”
Emily riu e Joe cruzou os braços,encarando-a.
“Eu não preciso me preocupar com isso...”-Emily passou a mão pelo vestido ajeitando-o, com uma expressão irônica. “Seu irmão, você sabe... não conseguiu.”
“EI!”-Protestou Joe. “EU NÃO BROXEI!”
“Broxou sim, admita!”
Nicholas aproximou-se do irmão e colocou um braço em volta do seu ombro.
“Cara, assim você me envergonha!”
“EU NÃO BROXEI!”-Berrou Joe e nós rimos. “Eu só bebi demais... e a luz não era favorável”-Terminou ele a frase, em um fio de voz, com as mãos no bolso e cabeça baixa.
“Ufa! De qualquer forma é um alivio não ter transado com o Joe, vocês não tem idéia.”-Explicou Emily.
“Ei, eu sou um gostosão, mas ainda tenho sentimentos.”-Respondeu ele chateado.
“Você quase transou com Joe?”-Para a nossa surpresa, a voz de Kevin veio da entrada da sala de jantar. Billy, Denise e Taylor estavam com ele.
Emily olhou para mim pálida e desabou no chão, inconsciente. Todos correram para cima dela.
“Rápido, Nicholas, vá buscar minha maleta médica no quarto!”-Ordenou Billy e o Jonas obedeceu.
Os olhos de Emily, fechados, tremiam e uma de suas mãos fechou-se. Aí, percebi que ela estava apenas fingindo. Prendi o riso. Eu sabia que ela, mentalmente, estava implorando por ajuda.
“Billy, é melhor levá-la para o quarto. Muita gente em volta não é bom.”-Falei, tentando ajudá-la.
“Você tem razão. Fiquem aqui, vou levar Emily para o quarto.”-Assentiu Billy. Emily devia estar agradecendo a Deus nesse momento.
Quando entramos no quarto, ela logo fingiu recuperar a consciência. Senti que Billy percebeu a farsa, mas ignorou. Ainda assim, ele examinou-a. Emily ficou deitada na cama e Billy veio falar comigo.
“Ela está bem, acredite.”
“Acredito, totalmente!”-Respondi, sorrindo.
“Miley, eu andei pensando, o que você acha de sairmos juntos? Só eu,você e Taylor?”
Ergui as sobrancelhas. Aquelas palavras me pegaram de surpresa, fiquei na dúvida se ele queria passar um tempo comigo, ou se era uma tentativa de me convencer a aceitar seu noivado.
“E sua mosca morta usurpadora?”
Billy bufou.
“Por favor, não a chame assim, você precisa dar uma chance a Denise. Ela é uma pessoa maravilhosa.”
“Broxou sim, admita!”
Nicholas aproximou-se do irmão e colocou um braço em volta do seu ombro.
“Cara, assim você me envergonha!”
“EU NÃO BROXEI!”-Berrou Joe e nós rimos. “Eu só bebi demais... e a luz não era favorável”-Terminou ele a frase, em um fio de voz, com as mãos no bolso e cabeça baixa.
“Ufa! De qualquer forma é um alivio não ter transado com o Joe, vocês não tem idéia.”-Explicou Emily.
“Ei, eu sou um gostosão, mas ainda tenho sentimentos.”-Respondeu ele chateado.
“Você quase transou com Joe?”-Para a nossa surpresa, a voz de Kevin veio da entrada da sala de jantar. Billy, Denise e Taylor estavam com ele.
Emily olhou para mim pálida e desabou no chão, inconsciente. Todos correram para cima dela.
“Rápido, Nicholas, vá buscar minha maleta médica no quarto!”-Ordenou Billy e o Jonas obedeceu.
Os olhos de Emily, fechados, tremiam e uma de suas mãos fechou-se. Aí, percebi que ela estava apenas fingindo. Prendi o riso. Eu sabia que ela, mentalmente, estava implorando por ajuda.
“Billy, é melhor levá-la para o quarto. Muita gente em volta não é bom.”-Falei, tentando ajudá-la.
“Você tem razão. Fiquem aqui, vou levar Emily para o quarto.”-Assentiu Billy. Emily devia estar agradecendo a Deus nesse momento.
Quando entramos no quarto, ela logo fingiu recuperar a consciência. Senti que Billy percebeu a farsa, mas ignorou. Ainda assim, ele examinou-a. Emily ficou deitada na cama e Billy veio falar comigo.
“Ela está bem, acredite.”
“Acredito, totalmente!”-Respondi, sorrindo.
“Miley, eu andei pensando, o que você acha de sairmos juntos? Só eu,você e Taylor?”
Ergui as sobrancelhas. Aquelas palavras me pegaram de surpresa, fiquei na dúvida se ele queria passar um tempo comigo, ou se era uma tentativa de me convencer a aceitar seu noivado.
“E sua mosca morta usurpadora?”
Billy bufou.
“Por favor, não a chame assim, você precisa dar uma chance a Denise. Ela é uma pessoa maravilhosa.”
A dor e a raiva quase me fizeram sair dali correndo, mas fiquei e enfrentei.
“Ela é uma idiota, Billy, uma interesseira! Quando vai perceber isso?”
“Será que você não pode ser como a Taylor, ver as coisas com bons olhos?”
“Ah, então é isso? Você quer que eu seja como sua filha perfeita Taylor, não é? Eu sou só o motivo da sua eterna vergonha.”
“Você sabe que não foi isso que eu quis dizer, não distorça minhas palavras, eu...”
Não fiquei para ouvir o resto. Saí do quarto batendo a porta. Nada do que ele falasse, me convenceria do contrário.
Nicholas Narrando
Foi um alívio quando Billy voltou do quarto e anunciou que Emily estava bem. Não sei se os outros notaram, mas ele parecia aborrecido. Em seguida, meu futuro padrasto saiu em direção a seu escritório, talvez, para ficar um pouco sozinho. Eu até pensei em ir lá falar com ele, mas minha atenção foi desviada quando Kevin falou, olhando para o Joe:
“Você... e eu! Lá fora... agora.”-O tom era ameaçador. Joe o olhou, com os olhos arregalados, e até abriu a boca, mas nada disse. Levantou-se e seguiu a direção que Kevin indicava. Resolvi acompanhar os dois, curioso para saber qual a intenção de Kevin, já que sua expressão era inédita para mim.
Quando chegamos no jardim, a conversa foi iniciada por Kevin.
“Me diga o que realmente aconteceu entre você e a Emily.”
Joe, com certeza, não esperava aquela pergunta. Antes de responder, me olhou, confuso e eu retribuí com outro olhar, como se dissesse: “não sei de nada!”
A cara de bobo, que já era conhecida, deu um sorriso amarelo, antes de soltar:
“Ah, cara... tá bom. Olha só, o garanhão aqui deu uns amassos pesados na baixinha! Você tinha que ter visto!
Kevin baixou a cabeça, em silêncio. Pude perceber ele engolindo seco. Me perguntei o que estava havendo com o meu irmão, pois era a primeira vez que eu o via daquela maneira. Joe, preocupado, falou baixo:
“Kevin?”
“Ela é uma idiota, Billy, uma interesseira! Quando vai perceber isso?”
“Será que você não pode ser como a Taylor, ver as coisas com bons olhos?”
“Ah, então é isso? Você quer que eu seja como sua filha perfeita Taylor, não é? Eu sou só o motivo da sua eterna vergonha.”
“Você sabe que não foi isso que eu quis dizer, não distorça minhas palavras, eu...”
Não fiquei para ouvir o resto. Saí do quarto batendo a porta. Nada do que ele falasse, me convenceria do contrário.
Nicholas Narrando
Foi um alívio quando Billy voltou do quarto e anunciou que Emily estava bem. Não sei se os outros notaram, mas ele parecia aborrecido. Em seguida, meu futuro padrasto saiu em direção a seu escritório, talvez, para ficar um pouco sozinho. Eu até pensei em ir lá falar com ele, mas minha atenção foi desviada quando Kevin falou, olhando para o Joe:
“Você... e eu! Lá fora... agora.”-O tom era ameaçador. Joe o olhou, com os olhos arregalados, e até abriu a boca, mas nada disse. Levantou-se e seguiu a direção que Kevin indicava. Resolvi acompanhar os dois, curioso para saber qual a intenção de Kevin, já que sua expressão era inédita para mim.
Quando chegamos no jardim, a conversa foi iniciada por Kevin.
“Me diga o que realmente aconteceu entre você e a Emily.”
Joe, com certeza, não esperava aquela pergunta. Antes de responder, me olhou, confuso e eu retribuí com outro olhar, como se dissesse: “não sei de nada!”
A cara de bobo, que já era conhecida, deu um sorriso amarelo, antes de soltar:
“Ah, cara... tá bom. Olha só, o garanhão aqui deu uns amassos pesados na baixinha! Você tinha que ter visto!
Kevin baixou a cabeça, em silêncio. Pude perceber ele engolindo seco. Me perguntei o que estava havendo com o meu irmão, pois era a primeira vez que eu o via daquela maneira. Joe, preocupado, falou baixo:
“Kevin?”
“Fiquem aqui, eu já volto.”-Respondeu ele, em um fio de voz.
Então, ficamos esperando por cerca de três minutos, quando, de repente, a imagem bizarra surgiu à nossa frente! Kevin, com a cara mais assassina que já tinha visto nele, apontava um taco de beisebol para Joe!
“Agora você vai ver o que são uns AMASSOS PESADOS!!!”-Falou meu irmão mais novo, correndo em nossa direção.
“CORRE, JOE!!!”-Gritei, percebendo a tragédia que estava para acontecer.
Joe, desajeitado, começou a correr feito louco pelo jardim, berrando com a voz gasguita:
”SOCORRO, SOCORRO! O QUE FOI QUE EU FIZ, MEU DEUS?”
Não pude fazer mais nada além de correr atrás dos dois, na esperança de alcançá-los e evitar o assassinato.
O barulho produzido por eles, chamou a atenção das garotas Cyrus, que chegaram ao jardim ofegantes e confusas.
“O que está acontecendo?”-Perguntou Taylor.
Por eu ser o mais rápido, logo alcancei Kevin e me joguei em cima dele. Rolamos pela grama e consegui tomar de suas mãos o taco, ao me levantar. Kevin também levantou-se, furioso. Seus cabelos pareciam a juba de um leão raivoso.
“Kevin, vamos conversar!”-Falei amistoso.
“Me dá esse taco agora, Nicholas! Ou vai sobrar para você!”
“Não!”-Respondi firme.
Kevin ficou vermelho e veio em minha direção, tremendo de raiva. O que eu podia fazer? Não ia brigar com ele, saí correndo pelo jardim com o Kevin no meu encalço. Agora, era Joe que corria atrás dele, tentando livrar-me da fúria assassina de nosso irmão, que um dia consideramos “calminho”. Foi estranho como as posições se inverteram!
“DÁ NELE, KEVIN!”-Berrou Miley, animada, colocando mais lenha na fogueira.
Pela minha visão periférica, vi Taylor abanando, com as mãos, uma Emily mais branca que papel.
“PAREM, PELO AMOR DE DEUS! EMILY VAI TER UM PIRIPAQUE!”-Gritou Taylor, preocupada.
Kevin, para nosso alívio, parou de me perseguir. Ele arfava, enquanto cerrava seus punhos. Joe aproximou-se lentamente, temendo ser atacado.
Então, ficamos esperando por cerca de três minutos, quando, de repente, a imagem bizarra surgiu à nossa frente! Kevin, com a cara mais assassina que já tinha visto nele, apontava um taco de beisebol para Joe!
“Agora você vai ver o que são uns AMASSOS PESADOS!!!”-Falou meu irmão mais novo, correndo em nossa direção.
“CORRE, JOE!!!”-Gritei, percebendo a tragédia que estava para acontecer.
Joe, desajeitado, começou a correr feito louco pelo jardim, berrando com a voz gasguita:
”SOCORRO, SOCORRO! O QUE FOI QUE EU FIZ, MEU DEUS?”
Não pude fazer mais nada além de correr atrás dos dois, na esperança de alcançá-los e evitar o assassinato.
O barulho produzido por eles, chamou a atenção das garotas Cyrus, que chegaram ao jardim ofegantes e confusas.
“O que está acontecendo?”-Perguntou Taylor.
Por eu ser o mais rápido, logo alcancei Kevin e me joguei em cima dele. Rolamos pela grama e consegui tomar de suas mãos o taco, ao me levantar. Kevin também levantou-se, furioso. Seus cabelos pareciam a juba de um leão raivoso.
“Kevin, vamos conversar!”-Falei amistoso.
“Me dá esse taco agora, Nicholas! Ou vai sobrar para você!”
“Não!”-Respondi firme.
Kevin ficou vermelho e veio em minha direção, tremendo de raiva. O que eu podia fazer? Não ia brigar com ele, saí correndo pelo jardim com o Kevin no meu encalço. Agora, era Joe que corria atrás dele, tentando livrar-me da fúria assassina de nosso irmão, que um dia consideramos “calminho”. Foi estranho como as posições se inverteram!
“DÁ NELE, KEVIN!”-Berrou Miley, animada, colocando mais lenha na fogueira.
Pela minha visão periférica, vi Taylor abanando, com as mãos, uma Emily mais branca que papel.
“PAREM, PELO AMOR DE DEUS! EMILY VAI TER UM PIRIPAQUE!”-Gritou Taylor, preocupada.
Kevin, para nosso alívio, parou de me perseguir. Ele arfava, enquanto cerrava seus punhos. Joe aproximou-se lentamente, temendo ser atacado.
Qual a sua, Kevin? O que eu fiz, cara?”
O meu temor se tornou realidade, quando Kevin agarrou Joe pelo colarinho e então, explodiu.
“Qual a minha? Qual a minha? De todas as garotas do mundo, você tinha que ficar logo com aquela... por quem me apaixonei?”
“O QUE?”-Perguntamos todos em uma só voz. Estávamos, simplesmente perplexos.
Então, ouvi um estrondo e logo percebi que se tratava de Emily, que acabara de ir ao chão.
“É, agora ela desmaiou de verdade.”-Afirmou Miley.
O meu temor se tornou realidade, quando Kevin agarrou Joe pelo colarinho e então, explodiu.
“Qual a minha? Qual a minha? De todas as garotas do mundo, você tinha que ficar logo com aquela... por quem me apaixonei?”
“O QUE?”-Perguntamos todos em uma só voz. Estávamos, simplesmente perplexos.
Então, ouvi um estrondo e logo percebi que se tratava de Emily, que acabara de ir ao chão.
“É, agora ela desmaiou de verdade.”-Afirmou Miley.
1ª Fase – Capitulo 13: Última capitulo da 1ª fase
Nicholas Narrando
“PAI, SOCORRO, É A EMILY!”-Gritou Taylor, enquanto abanava Emily inconsciente no chão.
O pedido de socorro de Taylor trouxe Billy ao jardim em menos de um minuto. Quando ele viu a imagem de sua sobrinha no chão, cruzou os braços e disse:
“Meu Deus, de novo?”
Billy levou Emily para o quarto mais uma vez, Kevin estava inquieto e preocupado enquanto estávamos no escritório do meu futuro padrasto, ouvindo um sermão de Denis. Kevin nem sequer olhava para Joe, isso jamais havia acontecido. Eu entendi poucas palavras das queixas vindo de minha mãe, minha atenção estava voltada ao fato de que meu irmão mais novo, “o certinho”, da família estava apaixonado. Eu nunca vi Kevin apaixonado, aliás, eu nunca vi Kevin com garota alguma. Joe e eu já estávamos aceitando a possibilidade de ele ser gay.
“Vocês nunca brigaram antes, nem quando eram crianças, o que deu em vocês agora?”-Perguntou minha mãe com expressão de incredulidade.
Começamos a falar todos ao mesmo tempo, cada um querendo explicar sua versão dos fatos. Eu mal podia me ouvir.
“UM DE CADA VEZ!”
Nos calamos, mas a última frase ecoou no escritório: “...Cara, ainda bem que eu broxei!”-Revirei os olhos. Lógico que aquilo saiu da boca de Joe. O fitei só para vê-lo esconder o rosto envergonhado entre as mãos. Kevin bufou, temi que ele tivesse outro acesso de “leão selvagem”.
Nossa mãe fechou os olhos e pôs uma mão na testa. Mesmo ela sendo uma mãe liberal de três marmanjos, com certeza, a frase do meu irmão bisonho não era o tipo de coisa que ela queria ouvir.
“Vocês já são adultos, por favor, resolvam esse problema conversando, não me envergonhem. Eu vou ver como Emily está, quando eu voltar é bom terem feito as pazes.”-Ordenou Denis, abrindo a porta. Ficamos lá, sentados num sofá, cabisbaixos.
“PAI, SOCORRO, É A EMILY!”-Gritou Taylor, enquanto abanava Emily inconsciente no chão.
O pedido de socorro de Taylor trouxe Billy ao jardim em menos de um minuto. Quando ele viu a imagem de sua sobrinha no chão, cruzou os braços e disse:
“Meu Deus, de novo?”
Billy levou Emily para o quarto mais uma vez, Kevin estava inquieto e preocupado enquanto estávamos no escritório do meu futuro padrasto, ouvindo um sermão de Denis. Kevin nem sequer olhava para Joe, isso jamais havia acontecido. Eu entendi poucas palavras das queixas vindo de minha mãe, minha atenção estava voltada ao fato de que meu irmão mais novo, “o certinho”, da família estava apaixonado. Eu nunca vi Kevin apaixonado, aliás, eu nunca vi Kevin com garota alguma. Joe e eu já estávamos aceitando a possibilidade de ele ser gay.
“Vocês nunca brigaram antes, nem quando eram crianças, o que deu em vocês agora?”-Perguntou minha mãe com expressão de incredulidade.
Começamos a falar todos ao mesmo tempo, cada um querendo explicar sua versão dos fatos. Eu mal podia me ouvir.
“UM DE CADA VEZ!”
Nos calamos, mas a última frase ecoou no escritório: “...Cara, ainda bem que eu broxei!”-Revirei os olhos. Lógico que aquilo saiu da boca de Joe. O fitei só para vê-lo esconder o rosto envergonhado entre as mãos. Kevin bufou, temi que ele tivesse outro acesso de “leão selvagem”.
Nossa mãe fechou os olhos e pôs uma mão na testa. Mesmo ela sendo uma mãe liberal de três marmanjos, com certeza, a frase do meu irmão bisonho não era o tipo de coisa que ela queria ouvir.
“Vocês já são adultos, por favor, resolvam esse problema conversando, não me envergonhem. Eu vou ver como Emily está, quando eu voltar é bom terem feito as pazes.”-Ordenou Denis, abrindo a porta. Ficamos lá, sentados num sofá, cabisbaixos.
Quando ouvimos a porta se fechar, Kevin vôou no pescoço de Joe. Tive que puxá-lo com toda a minha força, obrigando-o a soltar o pescoço do meu irmão mais velho que já estava ficando roxo.
“Calma, Kev, me ouve, cara!”-Esbravejei, já chateado.
“Kevin, eu...”-Imediatamente, tapei a boca de Joe. Tudo que ele falava só piorava a situação.
Ainda com a mão na boca de Joe comecei meu discurso pacificador.
“Kevin, é o seguinte. O bar que fomos estava uma loucura. Emily estava doidona, só notou que estava beijando Joe, quando os flagrei. O Joe não fazia idéia de que você estava apaixonado pela anãzinha, além disso, você sabe como ele é. Beija qualquer coisa que tenha seios!”-Pela minha visão periférica, vi que Joe me lançava um olhar reprovador. Fiz ainda mais pressão com a mão para evitar que qualquer babaquice saísse daquela boca, pois Kevin estava começando a se acalmar.
Meu irmão mais novo bufou, sentou-se e percebi que finalmente ele voltou ao normal. Parecia que seu lado leonino havia adormecido.
“Nick, eu reprimi o meu sentimento por Emily no início, mas depois de saber que ela ficou com Joe, eu simplesmente explodi. É como se algo tivesse sido tirado de mim...”-Ele arrumou as mechas de cabelo, ajeitou o colarinho da camisa e continuou. “Talvez a chance de namorar ela tenha se perdido, porque agora, ela vai me comparar com o Joe. Eu não tenho experiência nesse lance de garotas.”
Soltei Joe e me sentei ao lado de Kevin. Coloquei um braço em volta do seu pescoço, já sabendo o que deveria dizer.
“Mano, a Emily não é nenhum puritana, já namorou outros caras, ela não vai se prender a uns beijos bobos trocados em uma noite, em que ela estava drogada. Que se dane o lance de experiência. Se você chegar junto dela com a mesma ferocidade com que quase matou o Joe, ela gama, acredite em mim. Nick vê, Nick sabe!”-Sorri.
“Calma, Kev, me ouve, cara!”-Esbravejei, já chateado.
“Kevin, eu...”-Imediatamente, tapei a boca de Joe. Tudo que ele falava só piorava a situação.
Ainda com a mão na boca de Joe comecei meu discurso pacificador.
“Kevin, é o seguinte. O bar que fomos estava uma loucura. Emily estava doidona, só notou que estava beijando Joe, quando os flagrei. O Joe não fazia idéia de que você estava apaixonado pela anãzinha, além disso, você sabe como ele é. Beija qualquer coisa que tenha seios!”-Pela minha visão periférica, vi que Joe me lançava um olhar reprovador. Fiz ainda mais pressão com a mão para evitar que qualquer babaquice saísse daquela boca, pois Kevin estava começando a se acalmar.
Meu irmão mais novo bufou, sentou-se e percebi que finalmente ele voltou ao normal. Parecia que seu lado leonino havia adormecido.
“Nick, eu reprimi o meu sentimento por Emily no início, mas depois de saber que ela ficou com Joe, eu simplesmente explodi. É como se algo tivesse sido tirado de mim...”-Ele arrumou as mechas de cabelo, ajeitou o colarinho da camisa e continuou. “Talvez a chance de namorar ela tenha se perdido, porque agora, ela vai me comparar com o Joe. Eu não tenho experiência nesse lance de garotas.”
Soltei Joe e me sentei ao lado de Kevin. Coloquei um braço em volta do seu pescoço, já sabendo o que deveria dizer.
“Mano, a Emily não é nenhum puritana, já namorou outros caras, ela não vai se prender a uns beijos bobos trocados em uma noite, em que ela estava drogada. Que se dane o lance de experiência. Se você chegar junto dela com a mesma ferocidade com que quase matou o Joe, ela gama, acredite em mim. Nick vê, Nick sabe!”-Sorri.
Joe sentou-se do outro lado e eu lancei um olhar do tipo “se falar, morre”. Para a minha surpresa, ele abraçou nosso irmão. Ergui a sobrancelha quando vi Kevin corresponder o abraço. Havia sido mais fácil do que imaginei convencê-los a fazer as pazes. Em seguida, Kevin veio me abraçar sorrindo. Eu tinha que falar, a frase estava presa na minha garganta.
“Cara, tinha como esse momento ser mais gay?”
“O que você disse?”-Perguntou Joe, enxugando as lágrimas na manga da camisa. Revirei os olhos, tinha sim!
“E agora, caras, o que eu faço? Emily já sabe que estou apaixonado. E se ela me der um fora?”-Perguntou Kevin, visivelmente aflito.
“Eu tenho um plano, Emily é do tipo romântica, do tipo que chora por tudo, certo? Eu sei exatamente o que vamos fazer para você ganhar a garota!”-Afirmei, sorrindo.
“É! Confie em nós, parceiro, algum dia já te deixamos na mão?”-Perguntou Joe.
“Por favor, não responda!”-Pedi, assim que Joe calou a matraca.
Miley Narrando
Já fazia mais de uma hora que Emily tinha se recuperado do choque de saber que Kevin era apaixonado por ela. Ainda assim, não saímos do quarto, quero dizer, ela não me deixava sair do quarto. Estava totalmente obcecada com a aparência, e mudou de roupa umas mil vezes. Era um saco! Eu até fingia lhe dar atenção, mas a verdade é que só conseguia pensar em Liam e o quanto eu queria vê-lo novamente. Suspirei alto me jogando na cama. Se eu ouvisse Emily perguntar mais um vez que cor de blusa ela deveria usar, com certeza eu ia fazê-la engolir a peça de roupa.
“O que você tem, sua rabugenta?”-Perguntou ela, vendo que eu estava prestes a morrer de tédio.
“Nada.”-Menti.
“Quando você responde assim, eu sei que está mentindo. Conta logo tudo!”-Ordenou, me chacoalhando.
Ignorei, e ainda assim, ela percebeu o motivo da minha tristeza.
“Cara, tinha como esse momento ser mais gay?”
“O que você disse?”-Perguntou Joe, enxugando as lágrimas na manga da camisa. Revirei os olhos, tinha sim!
“E agora, caras, o que eu faço? Emily já sabe que estou apaixonado. E se ela me der um fora?”-Perguntou Kevin, visivelmente aflito.
“Eu tenho um plano, Emily é do tipo romântica, do tipo que chora por tudo, certo? Eu sei exatamente o que vamos fazer para você ganhar a garota!”-Afirmei, sorrindo.
“É! Confie em nós, parceiro, algum dia já te deixamos na mão?”-Perguntou Joe.
“Por favor, não responda!”-Pedi, assim que Joe calou a matraca.
Miley Narrando
Já fazia mais de uma hora que Emily tinha se recuperado do choque de saber que Kevin era apaixonado por ela. Ainda assim, não saímos do quarto, quero dizer, ela não me deixava sair do quarto. Estava totalmente obcecada com a aparência, e mudou de roupa umas mil vezes. Era um saco! Eu até fingia lhe dar atenção, mas a verdade é que só conseguia pensar em Liam e o quanto eu queria vê-lo novamente. Suspirei alto me jogando na cama. Se eu ouvisse Emily perguntar mais um vez que cor de blusa ela deveria usar, com certeza eu ia fazê-la engolir a peça de roupa.
“O que você tem, sua rabugenta?”-Perguntou ela, vendo que eu estava prestes a morrer de tédio.
“Nada.”-Menti.
“Quando você responde assim, eu sei que está mentindo. Conta logo tudo!”-Ordenou, me chacoalhando.
Ignorei, e ainda assim, ela percebeu o motivo da minha tristeza.
“Deixa eu adivinhar...”-Falou ela, fingindo concentração. “Seu mal humor tem um nome: Liam Hemsworth. E também tem um corpitchu sarado. Adivinhei?”
Eu não consegui conter o sorriso quando ela pronunciou o nome do meu Liam.
“Porque não o chama para sair?”
“Oh, Emily é mesmo? Eu vou fazer isso agora...” – Peguei uma escova de cabelo, fingi discar o número e comecei a falar. “Oi Liam, sou eu a garota débil mental, blá,blá,blá,bláaaaa. “
“Isso seria um começo.”
“Até parece que tenho o número de telefone dele.”-Resmunguei, esfregando o rosto.
Emily ficou em silêncio, olhando para o teto e remexendo a boca.
“Ranger rosa, hora de morfar!”-Gritou ela, saltando da cama.
Me perguntei se minha prima tinha batido a cabeça com força, quando desmaiou no jardim.
“Não saia daqui, Miley, eu já volto.”
Esperei cerca de 5 minutos e, lá vinha a beijoqueira de Serial Killer, saltitando.
“Me dá seu celular.”- Pediu ela, com a mão estendida.
Achei, no mínimo, estranho aquele pedido, mas tirei o celular do bolso da calça e entreguei.
Emily começou a cantarolar uma porcaria de música qualquer, enquanto mexia nas teclas. Sério, eu estava pra dar um tapa nela, só para testar, quem sabe eu me sentiria melhor.
“O que você está fazendo?”-Perguntei, finalmente perdendo a paciência
“Guardando na memória do seu telefone o número do Liam, para você poder...”
Não deixei a peste terminar de falar, saltei da cama em uma explosão inesperada de entusiasmo.
“Como você conseguiu?”-Perguntei incrédula.
“Simples, fui até o Nicholas e pedi o celular dele emprestado para mandar uma mensagem de texto, alegando que o meu ficou sem bateria. Ele nem pensou duas vezes e me entregou o aparelho. Aí foi só procurar o número do badboy e decorar! Não agradeça, eu sei que sou um gênio maquiavélico do amor.”-Disse rindo, vaidosa.
Para o meu terror, comecei a ofegar, só de me imaginar ligando para Liam.
"Imaginação"
Peguei o celular confiante, apertei a tecla verde e a ligação foi iniciada. No segundo toque, Liam atendeu.
“Alô?”
Eu não consegui conter o sorriso quando ela pronunciou o nome do meu Liam.
“Porque não o chama para sair?”
“Oh, Emily é mesmo? Eu vou fazer isso agora...” – Peguei uma escova de cabelo, fingi discar o número e comecei a falar. “Oi Liam, sou eu a garota débil mental, blá,blá,blá,bláaaaa. “
“Isso seria um começo.”
“Até parece que tenho o número de telefone dele.”-Resmunguei, esfregando o rosto.
Emily ficou em silêncio, olhando para o teto e remexendo a boca.
“Ranger rosa, hora de morfar!”-Gritou ela, saltando da cama.
Me perguntei se minha prima tinha batido a cabeça com força, quando desmaiou no jardim.
“Não saia daqui, Miley, eu já volto.”
Esperei cerca de 5 minutos e, lá vinha a beijoqueira de Serial Killer, saltitando.
“Me dá seu celular.”- Pediu ela, com a mão estendida.
Achei, no mínimo, estranho aquele pedido, mas tirei o celular do bolso da calça e entreguei.
Emily começou a cantarolar uma porcaria de música qualquer, enquanto mexia nas teclas. Sério, eu estava pra dar um tapa nela, só para testar, quem sabe eu me sentiria melhor.
“O que você está fazendo?”-Perguntei, finalmente perdendo a paciência
“Guardando na memória do seu telefone o número do Liam, para você poder...”
Não deixei a peste terminar de falar, saltei da cama em uma explosão inesperada de entusiasmo.
“Como você conseguiu?”-Perguntei incrédula.
“Simples, fui até o Nicholas e pedi o celular dele emprestado para mandar uma mensagem de texto, alegando que o meu ficou sem bateria. Ele nem pensou duas vezes e me entregou o aparelho. Aí foi só procurar o número do badboy e decorar! Não agradeça, eu sei que sou um gênio maquiavélico do amor.”-Disse rindo, vaidosa.
Para o meu terror, comecei a ofegar, só de me imaginar ligando para Liam.
"Imaginação"
Peguei o celular confiante, apertei a tecla verde e a ligação foi iniciada. No segundo toque, Liam atendeu.
“Alô?”
“Olá, Liam, aqui é Miley Cyrus. Nos conhecemos noite passada, lembra? Nos divertimos bastante em um bar...”
“Nem precisa terminar de falar, é lógico que eu me lembro .Na verdade, eu não consegui parar de pensar em você, amor, preciso muito te encontrar novamente. Tenho sonhado em te pegar em meu braços e...”
“MILEY? MILEY? ACORDAAAAA PRA CUSPIR!”-Gritou Emily no meu ouvido, me tirando abruptamente do meu doce devaneio.
“O que foi, droga?!”-Falei chateada.
“Vai ficar aí, sonhando acordada babando, ou vai ligar?”-Perguntou, estendendo a mão com o celular. O peguei, olhei para o visor e minhas pernas tremeram.
“Liga você.”-Respondi, devolvendo-lhe o aparelho.
“Não mesmo! Você que tem que ligar!”-Disse ela, jogando o celular.
Balancei a cabeça e empurrei o telefone para as mãos de Emily.
“Não, não! Liga agora!”-Falou, arremessando-o de volta para mim.
Eu não tinha a menor condição de ligar para Liam. Tinha certeza que minha voz sumiria.
“Por favor, você tem que fazer isso!”-Pedi, entregando o aparelho.
Emily bufou.
“Liga, Miley!”
“Não! Liga você!”
“Tudo bem, eu ligo...”-Decidiu ela, pegando o telefone e apertando o botão verde. “Mas você fala!”-Disse a descarada, colocando o celular no viva voz. Eu podia ouvir o toque de chamada e congelei.
“Alô?”- A voz masculina perguntou, e eu bem sabia que aquela linda voz pertencia ao meu Liam.
Emily abriu um sorriso de orelha a orelha, e eu ia enfartar a qualquer momento. Peguei o celular o mais rápido que pude.
“Alô?”-Repetiu ele.
Minhas mãos tremeram, abri a boca para falar, mas nenhum som saiu de mim. Fechei os olhos e desliguei o telefone.
“EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ DESLIGOU!”-Esbravejou minha prima. Pois é. Nem eu acreditava.
“Eu não sabia o que falar, ok? Me dá um tempo, eu tenho que pensar!”-Respondi, alterada.
“Não tem segredo, filha, é só convidar pra sair!”
“NÃO!”-Gritei, querendo encerrar a conversa.
“Nem precisa terminar de falar, é lógico que eu me lembro .Na verdade, eu não consegui parar de pensar em você, amor, preciso muito te encontrar novamente. Tenho sonhado em te pegar em meu braços e...”
“MILEY? MILEY? ACORDAAAAA PRA CUSPIR!”-Gritou Emily no meu ouvido, me tirando abruptamente do meu doce devaneio.
“O que foi, droga?!”-Falei chateada.
“Vai ficar aí, sonhando acordada babando, ou vai ligar?”-Perguntou, estendendo a mão com o celular. O peguei, olhei para o visor e minhas pernas tremeram.
“Liga você.”-Respondi, devolvendo-lhe o aparelho.
“Não mesmo! Você que tem que ligar!”-Disse ela, jogando o celular.
Balancei a cabeça e empurrei o telefone para as mãos de Emily.
“Não, não! Liga agora!”-Falou, arremessando-o de volta para mim.
Eu não tinha a menor condição de ligar para Liam. Tinha certeza que minha voz sumiria.
“Por favor, você tem que fazer isso!”-Pedi, entregando o aparelho.
Emily bufou.
“Liga, Miley!”
“Não! Liga você!”
“Tudo bem, eu ligo...”-Decidiu ela, pegando o telefone e apertando o botão verde. “Mas você fala!”-Disse a descarada, colocando o celular no viva voz. Eu podia ouvir o toque de chamada e congelei.
“Alô?”- A voz masculina perguntou, e eu bem sabia que aquela linda voz pertencia ao meu Liam.
Emily abriu um sorriso de orelha a orelha, e eu ia enfartar a qualquer momento. Peguei o celular o mais rápido que pude.
“Alô?”-Repetiu ele.
Minhas mãos tremeram, abri a boca para falar, mas nenhum som saiu de mim. Fechei os olhos e desliguei o telefone.
“EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ DESLIGOU!”-Esbravejou minha prima. Pois é. Nem eu acreditava.
“Eu não sabia o que falar, ok? Me dá um tempo, eu tenho que pensar!”-Respondi, alterada.
“Não tem segredo, filha, é só convidar pra sair!”
“NÃO!”-Gritei, querendo encerrar a conversa.
Nos encaramos em silêncio. Por mais que Emily estivesse querendo ajudar, me pressionar só estava piorando a situação. Foi aí, que meu pior pesadelo se tornou realidade: o telefone tocou!
“AAAAAAAAAHHHHHHH!”-Gritei ao me assustar, joguei o aparelho para Emily, que pálida, pegou-o antes de cair no chão e começou a chacoalhá-lo no ar e a gritar.
“O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?”-Perguntou pulando.
“NÃO ATENDE!”-Berrei quase tendo um AVC e também pulando. Por que? É um mistério!
“Ai, meu Deus. Ai, meu Deus... e agora?”-Nervosa, ela falou. Muito lindo da parte dela, liga para o cara e na hora que ele retorna a ligação, ela entra em pânico.
Não quis nem saber, peguei o celular, coloquei na cama enquanto ainda tocava, joguei um travesseiro em cima e, só para garantir, sentei-me no travesseiro.
“Reza, Emily, reza para ele nunca descobrir que o número que apareceu lá é o meu, ou você vai ...” –Não acreditei quando Emily me puxou com força pelo braço, me jogando no chão. Pegou, então, o celular e o atendeu.
Fiquei lá sentada no chão, esperando acordar do pesadelo a qualquer momento.
“Oi?”
“Olá, quem fala?”
“Liam, aqui é a Emily, amiga do Nicholas. Nos conhecemos ontem, lembra?”-Falou ela, com uma naturalidade assustadora. De onde ela tirou tanta coragem de repente?
“Sim, lembro. Tudo bem?”
“Tudo. Liam, eu liguei porque tem uma pessoa aqui que lhe deseja falar.”-Emily esticou o braço para me entregar o celular. Meu estômago embrulhou.
Respirei fundo, me agarrei a toda coragem que eu tinha e peguei o telefone.
“O-o-oi?”-Minha voz tremeu. P*** que pariu!
“Quem fala?”
“É... hum... Miley!”-Fechei os olhos.
É agora, Senhor, faz ele lembrar.
“Ah, sim, a garota da macarena, certo?”
“AAAAAAAAAHHHHHHH!”-Gritei ao me assustar, joguei o aparelho para Emily, que pálida, pegou-o antes de cair no chão e começou a chacoalhá-lo no ar e a gritar.
“O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?”-Perguntou pulando.
“NÃO ATENDE!”-Berrei quase tendo um AVC e também pulando. Por que? É um mistério!
“Ai, meu Deus. Ai, meu Deus... e agora?”-Nervosa, ela falou. Muito lindo da parte dela, liga para o cara e na hora que ele retorna a ligação, ela entra em pânico.
Não quis nem saber, peguei o celular, coloquei na cama enquanto ainda tocava, joguei um travesseiro em cima e, só para garantir, sentei-me no travesseiro.
“Reza, Emily, reza para ele nunca descobrir que o número que apareceu lá é o meu, ou você vai ...” –Não acreditei quando Emily me puxou com força pelo braço, me jogando no chão. Pegou, então, o celular e o atendeu.
Fiquei lá sentada no chão, esperando acordar do pesadelo a qualquer momento.
“Oi?”
“Olá, quem fala?”
“Liam, aqui é a Emily, amiga do Nicholas. Nos conhecemos ontem, lembra?”-Falou ela, com uma naturalidade assustadora. De onde ela tirou tanta coragem de repente?
“Sim, lembro. Tudo bem?”
“Tudo. Liam, eu liguei porque tem uma pessoa aqui que lhe deseja falar.”-Emily esticou o braço para me entregar o celular. Meu estômago embrulhou.
Respirei fundo, me agarrei a toda coragem que eu tinha e peguei o telefone.
“O-o-oi?”-Minha voz tremeu. P*** que pariu!
“Quem fala?”
“É... hum... Miley!”-Fechei os olhos.
É agora, Senhor, faz ele lembrar.
“Ah, sim, a garota da macarena, certo?”
Foi uma facada no peito, eu pensei em gritar todos os palavrões que conhecia, e até inventar alguns, mas tudo que fiz foi esticar o braço para Emily pegar o celular. Eu estava condenada. Ele lembrava de mim como a “garota da macarena”. Emily me encarou furiosa, com um olhar do tipo “agora fala, você já tá fodida”.
“Alô? Miley?”-Peguntou Liam, achando que a ligação havia caído.
“Liam, ah...bem...você não gostaria, não quer..”-Meu Pai do Céu, que frase mais difícil de sair.
“Sim?”
Não tinha jeito, eu precisava falar.
“Vamos tomar café?”
O QUE? EU DISSE CAFÉ? VOCÊ TEM QUANTOS ANOS, ANTA? 50?
Liam fiou em silêncio e eu já estava dando adeus ao meu juízo. Emily aproximou-se apreensiva, esperando, assim como eu, a resposta.
“Eerr.. Ok! Amanhã, por volta das 3 horas.”
Eu podia ouvir o coro de ALELUIA, ALELUIA, ALELUIAAAAAAAAAA.
Emily me cutucou, tentando me manter longe dos devaneios.
“Onde nos encontramos?”-Perguntei, ainda nervosa.
“No hotel onde estou hospedado, se chama Maxim. Você sabe onde fica?”
“Claro!”-Menti. Não fazia idéia de onde ficava, mas eu que não iria passar atestado de mal informada.
“Então é isso, tenho que desligar agora. Nos vemos amanhã.”
“Ok, tchau.”-Respondi, quase me derretendo.
Quando desliguei o celular, quase saí flutuando pelo quarto. Emily me ajudou a levantar.
“Miley vai ter um encontro, Miley vai ter um encontro...”-Cantarolou ela, mas eu nem liguei. Estava nas nuvens.
Já passavam da 00:00h e não conseguia dormir, estava ansiosa demais. Queria que o horário de me encontrar com Liam chegasse logo, eu ficava nervosa só de imaginar. Rolei na cama pela vigésima vez na esperança de dormir. Foi aí que ouvi um som anormal. Na verdade, não era um som e sim, um berro já conhecido.
“Upside inside out, she's living la Vida Loca. She'll push and pull you down
Living la Vida Loca” “ Joe, que porra de música é essa? O que foi que ensaiamos?”-Reconheci a voz de Nicholas.
“Ah, aquilo era um ensaio?”
“Alô? Miley?”-Peguntou Liam, achando que a ligação havia caído.
“Liam, ah...bem...você não gostaria, não quer..”-Meu Pai do Céu, que frase mais difícil de sair.
“Sim?”
Não tinha jeito, eu precisava falar.
“Vamos tomar café?”
O QUE? EU DISSE CAFÉ? VOCÊ TEM QUANTOS ANOS, ANTA? 50?
Liam fiou em silêncio e eu já estava dando adeus ao meu juízo. Emily aproximou-se apreensiva, esperando, assim como eu, a resposta.
“Eerr.. Ok! Amanhã, por volta das 3 horas.”
Eu podia ouvir o coro de ALELUIA, ALELUIA, ALELUIAAAAAAAAAA.
Emily me cutucou, tentando me manter longe dos devaneios.
“Onde nos encontramos?”-Perguntei, ainda nervosa.
“No hotel onde estou hospedado, se chama Maxim. Você sabe onde fica?”
“Claro!”-Menti. Não fazia idéia de onde ficava, mas eu que não iria passar atestado de mal informada.
“Então é isso, tenho que desligar agora. Nos vemos amanhã.”
“Ok, tchau.”-Respondi, quase me derretendo.
Quando desliguei o celular, quase saí flutuando pelo quarto. Emily me ajudou a levantar.
“Miley vai ter um encontro, Miley vai ter um encontro...”-Cantarolou ela, mas eu nem liguei. Estava nas nuvens.
Já passavam da 00:00h e não conseguia dormir, estava ansiosa demais. Queria que o horário de me encontrar com Liam chegasse logo, eu ficava nervosa só de imaginar. Rolei na cama pela vigésima vez na esperança de dormir. Foi aí que ouvi um som anormal. Na verdade, não era um som e sim, um berro já conhecido.
“Upside inside out, she's living la Vida Loca. She'll push and pull you down
Living la Vida Loca” “ Joe, que porra de música é essa? O que foi que ensaiamos?”-Reconheci a voz de Nicholas.
“Ah, aquilo era um ensaio?”
Corri para a janela e lá estavam no jardim as três criaturas mais rídiculas que já conheci, os irmãos Jonas. Eles usavam ternos pretos, Nicholas e Joe seguravam violões e Kevin, um buquê de flores. Que aqueles retardados achavam que estavam fazendo?
“QUE PARANGOLÊ É ESSE?!”-Gritei, irritada.
Nicholas Narrando
“Joe, você não disse que essa era a janela do quarto da Emily?”-Perguntei, chateado.
“Era para ser…”-Respondeu ele, coçando a cabeça.
Por que, em nome de Deus, eu ainda dava ouvidos ao Joe?
Kevin, que já estava nervoso, parecia que ia ter uma dor de barriga a qualquer momento. Ele suava, enquanto tentava arrumar o cabelo.
“E agora ?”-Perguntou meu irmão mais novo, trêmulo.
“Vamos chamar por ela, é o jeito!”-Afirmei, não encontrando outra saida.
“EMIIIIIIILY!!!”-Berrou Joe.
“Oh, meu Deus, que ridículo! Não me digam que isso era para ser uma serenata.”-Zombou Miley, rindo.
Bufei, ignorando a pirralha. Ela não ia me tirar do sério.
“EMILY, PELO AMOR DE DEUS, APAREÇA!”-Agora, quem gritou fui eu, impaciente.
Para a nossa felicidade, Emily apareceu em uma janela a poucos metros de distância e fomos correndo até lá. Ela estava engraçada, com a cara toda verde de algum creme facial qualquer.
“Eca, Emily! O que é isso verde na sua cara?”-Perguntou Joe.
A pobre coitada arregalou os olhos, encarou Kevin e …
“AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!”-Gritou, tapando o rosto com as mãos e saindo da janela.
Eu podia ouvir as gargalhadas de Miley, que ainda espiava e me perguntei como minha idéia romântica poderia dar mais errado.
“Eu desisto, isso não vai dar certo!”-Falou Kevin, cabisbaixo.
“Calma, mano. Olha, pior do que já está não pode ficar. Vamos cantar o que ensaiamos, só para ver o que acontece, ok?”-Falei, tentando transmitir confiança.
“Mas…”
“Sem mas!”-Interrompi. “É agora ou nunca!”
“Nick tem razão, vamos cantar. Quem sabe ela apareça.”-Disse Joe, animado.
“Joe, canta o que nós ensaiamos, ou eu mesmo vou te espancar com esse violão.”-Ameacei, lhe apontando o instrumento.
“QUE PARANGOLÊ É ESSE?!”-Gritei, irritada.
Nicholas Narrando
“Joe, você não disse que essa era a janela do quarto da Emily?”-Perguntei, chateado.
“Era para ser…”-Respondeu ele, coçando a cabeça.
Por que, em nome de Deus, eu ainda dava ouvidos ao Joe?
Kevin, que já estava nervoso, parecia que ia ter uma dor de barriga a qualquer momento. Ele suava, enquanto tentava arrumar o cabelo.
“E agora ?”-Perguntou meu irmão mais novo, trêmulo.
“Vamos chamar por ela, é o jeito!”-Afirmei, não encontrando outra saida.
“EMIIIIIIILY!!!”-Berrou Joe.
“Oh, meu Deus, que ridículo! Não me digam que isso era para ser uma serenata.”-Zombou Miley, rindo.
Bufei, ignorando a pirralha. Ela não ia me tirar do sério.
“EMILY, PELO AMOR DE DEUS, APAREÇA!”-Agora, quem gritou fui eu, impaciente.
Para a nossa felicidade, Emily apareceu em uma janela a poucos metros de distância e fomos correndo até lá. Ela estava engraçada, com a cara toda verde de algum creme facial qualquer.
“Eca, Emily! O que é isso verde na sua cara?”-Perguntou Joe.
A pobre coitada arregalou os olhos, encarou Kevin e …
“AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!”-Gritou, tapando o rosto com as mãos e saindo da janela.
Eu podia ouvir as gargalhadas de Miley, que ainda espiava e me perguntei como minha idéia romântica poderia dar mais errado.
“Eu desisto, isso não vai dar certo!”-Falou Kevin, cabisbaixo.
“Calma, mano. Olha, pior do que já está não pode ficar. Vamos cantar o que ensaiamos, só para ver o que acontece, ok?”-Falei, tentando transmitir confiança.
“Mas…”
“Sem mas!”-Interrompi. “É agora ou nunca!”
“Nick tem razão, vamos cantar. Quem sabe ela apareça.”-Disse Joe, animado.
“Joe, canta o que nós ensaiamos, ou eu mesmo vou te espancar com esse violão.”-Ameacei, lhe apontando o instrumento.
Miley Narrando
Eu não podia perder aquela! Fui correndo para o quarto de Emily. Abri a porta violentamente, mais parecendo uma louca.
“AAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!”-Ela gritou ao me ver.
Não aguentei, quase parti em duas de tanto rir. Emily estava com um pijama de patinhos e a cara toda verde.
“O que foi isso, Ranger rosa? Começou a morfar?-Zombei.
Time, it needs time (Tempo, é preciso de tempo)
To win back your love again(Para reconquistar seu amor)
Os três cantando, me dava vontade de dar um tiro na minha própria cabeça. Aquilo não era música e sim, um grunido de um porco sendo sacrificado. O pior é que cantavam a música mais brega que o mundo já viu. Still Loving You do Scorpions, nem meu pai ouvia isso.
I will be there, I will be there(Eu estarei lá, Eu estarei lá)
Love, only love... (Amor, apenas o amor...)
“É para você, madame.”-Afirmei, enquanto minha prima se jogava debaixo das cobertas.
“Eu quero MORRER! Kevin não pode me ver assim!”
If we'd go again(Se nós percorremos novamente)
All the way from the start(Todo o caminho, desde o início)
“Fica fria, eu vou te ajudar.”
“Como?”-Perguntou ela, colocando a cabeça para fora da coberta.
Fui até a janela e avistei os três tenores de araque. Nichlas até parecia saber tocar a música. Já Joe, só zoava, sem tocar porcaria nenhuma e Kevin, erguia as flores no ar, parecendo emocionado. Meu Pai, que cena.
I would try to change(Eu poderia tentar mudar)
The things that killed our love(As coisas que mataram o nosso amor)
“PAREEEEEEEEM!”-Gritei com todas as minhas forças. E eles pararam. No momento que vi o idiota do NICKZINHO abrir a boca para reclamar, continuei.”Eu tenho um recado da senhorita Emily.”
De relance, olhei para minha prima. Ela pareceu aliviada, e sorriu.
“FALA LOGO!”-Berrou Kevin.
“Ela disse para virem aqui!”-Eu sei, sacaneei. Não deu para evitar, era palhaçada demais. Os Jonas saíram correndo em direção à entrada da casa.
Eu não podia perder aquela! Fui correndo para o quarto de Emily. Abri a porta violentamente, mais parecendo uma louca.
“AAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!”-Ela gritou ao me ver.
Não aguentei, quase parti em duas de tanto rir. Emily estava com um pijama de patinhos e a cara toda verde.
“O que foi isso, Ranger rosa? Começou a morfar?-Zombei.
Time, it needs time (Tempo, é preciso de tempo)
To win back your love again(Para reconquistar seu amor)
Os três cantando, me dava vontade de dar um tiro na minha própria cabeça. Aquilo não era música e sim, um grunido de um porco sendo sacrificado. O pior é que cantavam a música mais brega que o mundo já viu. Still Loving You do Scorpions, nem meu pai ouvia isso.
I will be there, I will be there(Eu estarei lá, Eu estarei lá)
Love, only love... (Amor, apenas o amor...)
“É para você, madame.”-Afirmei, enquanto minha prima se jogava debaixo das cobertas.
“Eu quero MORRER! Kevin não pode me ver assim!”
If we'd go again(Se nós percorremos novamente)
All the way from the start(Todo o caminho, desde o início)
“Fica fria, eu vou te ajudar.”
“Como?”-Perguntou ela, colocando a cabeça para fora da coberta.
Fui até a janela e avistei os três tenores de araque. Nichlas até parecia saber tocar a música. Já Joe, só zoava, sem tocar porcaria nenhuma e Kevin, erguia as flores no ar, parecendo emocionado. Meu Pai, que cena.
I would try to change(Eu poderia tentar mudar)
The things that killed our love(As coisas que mataram o nosso amor)
“PAREEEEEEEEM!”-Gritei com todas as minhas forças. E eles pararam. No momento que vi o idiota do NICKZINHO abrir a boca para reclamar, continuei.”Eu tenho um recado da senhorita Emily.”
De relance, olhei para minha prima. Ela pareceu aliviada, e sorriu.
“FALA LOGO!”-Berrou Kevin.
“Ela disse para virem aqui!”-Eu sei, sacaneei. Não deu para evitar, era palhaçada demais. Os Jonas saíram correndo em direção à entrada da casa.
“MILEY, EU VOU TE MATAR!”-Gritou ela, partindo em minha direção.
Saí correndo pelo quarto. Eu estava tendo uma crise de riso incontrolável. Emily me perseguia, enfurecida, mais parecia um mostro com aquela cara verde.
“EU SÓ ESTOU TENTANDO AJUDAR!”-Gritei em minha defesa. Mas isso não aplacou a ira da fofolete.
Infelizmente, Emily me alcançou.
“AAAAAÍÍÍÍÍÍÍÍ”-Berrei, ao sentir ela me puxando pelos cabelos.
“DESCE O BRAÇO, EMILY!”-Falou o imbecil do Nicholas.
Olhamos em direção à porta e, lá estavam os “cantores”. Nicholas e Joe riam, pois Emily ainda me segurava pelos cabelos e Kevin pareceu chocado.
“Vocês não poderiam fazer isso em um ringue com lama usando só biquine?”-Perguntou o bizonhento serial killer.
Foi aí que a minha irmã fútil apareceu do nada.
“Olha, briga e ninguém me chamou. Quanta consideração.”-Reclamou Taylor.
Emily se deu conta do que estava acontecendo e pulou na cama, cobrindo-se com o edredom, totalmente envergonhada.
Os Jonas se olharam. Acho que eles não sabiam o que deveriam fazer.
“CANTA, MEU POVO!”-Ordenei, ainda tentando controlar a crise de riso.
E, para o pesadelo de Emily, eles cantaram.
You should give me a chance(Você deveria me dar uma chance)
This can't be the end(Isto não pode ser o fim)
I'm still loving you(Eu ainda te amo)
I'm still loving you(Eu ainda te amo)
I'm still loving you, I need your love(Eu ainda te amo, eu preciso do teu amor)
Kevin percebeu que aquilo não estava resultando em nada, e o romantismo tinha passado no outro lado da rua. Ele parou de cantar, mas as antas de seus irmãos, não.
“Parem!”-Pediu ele, sério. “Emily, eu preciso falar com você.”
“Eu não posso agora, vão embora!”
“Por quê?”
“Porque eu estou horrível, não quero que me veja assim.”-Respondeu ela, em um fio de voz.
O suposto maconheiro aproximou-se da cabeceira da cama e ajoelhou-se, para ficar mais próximo de minha prima.
Saí correndo pelo quarto. Eu estava tendo uma crise de riso incontrolável. Emily me perseguia, enfurecida, mais parecia um mostro com aquela cara verde.
“EU SÓ ESTOU TENTANDO AJUDAR!”-Gritei em minha defesa. Mas isso não aplacou a ira da fofolete.
Infelizmente, Emily me alcançou.
“AAAAAÍÍÍÍÍÍÍÍ”-Berrei, ao sentir ela me puxando pelos cabelos.
“DESCE O BRAÇO, EMILY!”-Falou o imbecil do Nicholas.
Olhamos em direção à porta e, lá estavam os “cantores”. Nicholas e Joe riam, pois Emily ainda me segurava pelos cabelos e Kevin pareceu chocado.
“Vocês não poderiam fazer isso em um ringue com lama usando só biquine?”-Perguntou o bizonhento serial killer.
Foi aí que a minha irmã fútil apareceu do nada.
“Olha, briga e ninguém me chamou. Quanta consideração.”-Reclamou Taylor.
Emily se deu conta do que estava acontecendo e pulou na cama, cobrindo-se com o edredom, totalmente envergonhada.
Os Jonas se olharam. Acho que eles não sabiam o que deveriam fazer.
“CANTA, MEU POVO!”-Ordenei, ainda tentando controlar a crise de riso.
E, para o pesadelo de Emily, eles cantaram.
You should give me a chance(Você deveria me dar uma chance)
This can't be the end(Isto não pode ser o fim)
I'm still loving you(Eu ainda te amo)
I'm still loving you(Eu ainda te amo)
I'm still loving you, I need your love(Eu ainda te amo, eu preciso do teu amor)
Kevin percebeu que aquilo não estava resultando em nada, e o romantismo tinha passado no outro lado da rua. Ele parou de cantar, mas as antas de seus irmãos, não.
“Parem!”-Pediu ele, sério. “Emily, eu preciso falar com você.”
“Eu não posso agora, vão embora!”
“Por quê?”
“Porque eu estou horrível, não quero que me veja assim.”-Respondeu ela, em um fio de voz.
O suposto maconheiro aproximou-se da cabeceira da cama e ajoelhou-se, para ficar mais próximo de minha prima.
“Emily, você é linda. Não importa o que você coloque no rosto. A sua beleza vai além de um rostinho angelical. Eu me… apaixonei pela forma como você sorri, pelo jeito que você se preocupa com todos, pelo seu bom humor, o jeitinho que fica saltitando quando está feliz...”
“Mesmo?”-Perguntou ela, com a voz embargada.
Kevin fez uma pausa e até mesmo eu fiquei nervosa.
“Emily, não importa como você esteja, não importa o que aconteceu entre você e Joe antes. Tudo o que eu quero é a chance de mostrar meus sentimentos por você. Por favor, me dê uma chance… Emily, quer namorar comigo?”
Emily sentou-se, jogando a coberta para o lado, totalmente surpresa. Seus olhos estavam repletos de lágrimas, mas o sorriso em seus lábios denunciava o que se passava dentro do seu coração.
“Eu quero. Sim, eu quero namorar com você!”-Respondeu ela, finalmente se jogando nos braços do maconheiro.
Eles se beijaram bem ali, na nossa frente. Por um momento, me senti em uma sala de cinema, enquanto observava aquela cena extremamente romântica. Fiquei feliz pelos dois, não entendi esse súbito romantismo, eu não sou romântica, mas foi inevitável.
Fitei os dois Jonas ao meu lado. Eles também sorriam, Taylor enxugava uma lágrima, me perguntei se era puro fingimento. Nicholas colocou uma mão no ombro de Joe e falou…
“Cara, Kevin desencalhou! Hora da dança da vitória!”
Revirei os olhos, quanta infantilidade. Mas lá estavam eles dançando de forma ridícula, em uma coreografia ainda pior.
“Tem mesmo necessidade dessa babaquice?”-Perguntei, cruzando os braços.
“Yeah, baby!”-Responderam, em côro, ainda fazendo a tal dancinha da vitória.
FALA SÉRIO!
“Mesmo?”-Perguntou ela, com a voz embargada.
Kevin fez uma pausa e até mesmo eu fiquei nervosa.
“Emily, não importa como você esteja, não importa o que aconteceu entre você e Joe antes. Tudo o que eu quero é a chance de mostrar meus sentimentos por você. Por favor, me dê uma chance… Emily, quer namorar comigo?”
Emily sentou-se, jogando a coberta para o lado, totalmente surpresa. Seus olhos estavam repletos de lágrimas, mas o sorriso em seus lábios denunciava o que se passava dentro do seu coração.
“Eu quero. Sim, eu quero namorar com você!”-Respondeu ela, finalmente se jogando nos braços do maconheiro.
Eles se beijaram bem ali, na nossa frente. Por um momento, me senti em uma sala de cinema, enquanto observava aquela cena extremamente romântica. Fiquei feliz pelos dois, não entendi esse súbito romantismo, eu não sou romântica, mas foi inevitável.
Fitei os dois Jonas ao meu lado. Eles também sorriam, Taylor enxugava uma lágrima, me perguntei se era puro fingimento. Nicholas colocou uma mão no ombro de Joe e falou…
“Cara, Kevin desencalhou! Hora da dança da vitória!”
Revirei os olhos, quanta infantilidade. Mas lá estavam eles dançando de forma ridícula, em uma coreografia ainda pior.
“Tem mesmo necessidade dessa babaquice?”-Perguntei, cruzando os braços.
“Yeah, baby!”-Responderam, em côro, ainda fazendo a tal dancinha da vitória.
FALA SÉRIO!
Nicholas Narrando
Já passavam de 01:30h, e eu não tinha saco para dormir. Pensei em chamar Joe e sair por aí para dar uma volta. Mas eu não estava muito animado e rolei na cama. Então, ouvi batidas na minha porta. Levantei-me contra minha vontade. Eu já podia adivinhar quem era. Joe, provavelmente querendo sair para “pegar” umas italianas.
Quando abri a porta, fiquei surpreso em ver Taylor, sorrindo com uma garrafa de vinho na mão e duas taças.
“Estou sem sono, vamos beber um pouco?”-Perguntou ela.
Me afastei para que ela pudesse entrar no quarto. Taylor estava linda, seu vestido vermelho provocante valorizava as melhores partes de seu corpo perfeito. Ela não era o tipo de garota inocente. Taylor quer, Taylor pega. A garota bem sabia que eu estava afim dela, já fazia algum tempo e, se resolveu aparecer no meu quarto a 01:30h da manhã com uma garrafa de vinho, ela só podia estar atrás de uma coisa: SEXO.
Sentei-me em silêncio na cama, enquanto a observava encher as taças. Ela logo me ofereceu uma e tomei tudo em um só gole.
“Nossa, Nicholas, você está com sede, hein?”-Riu ela, provocando. Retribuí o sorriso, meio sem vontade.
Taylor aproximou-se e tocou meu rosto. Agarrei-a pela cintura e lhe joguei na cama. Para que deveríamos fazer joguinhos de sedução? Nós dois éramos adultos e queríamos apenas sexo. Com o meu corpo em cima do dela, finalmente a beijei. Os lábios dela eram macios e carnudos, mas, o beijo não foi explosivo como eu imaginei que seria.
A garota puxou minha camiseta e cedi a sua vontade. Taylor estava ofegando, quando cravou as unhas nas minhas costas. A beijei com fúria, porém, sem desejo. Me forcei a entrar no clima, rasgando-lhe o vestido. Seu corpo era ainda mais bonito do que eu imaginava. Eu não estava queimando de desejo, apenas, um pouquinho empolgado. Bem, empolgado o suficiente para dar a ela o que ela queria. A questão era, eu queria? Eu quis desde o primeiro momento que a vi, mas porque eu não estava feliz agora? O que estava acontecendo comigo?
Já passavam de 01:30h, e eu não tinha saco para dormir. Pensei em chamar Joe e sair por aí para dar uma volta. Mas eu não estava muito animado e rolei na cama. Então, ouvi batidas na minha porta. Levantei-me contra minha vontade. Eu já podia adivinhar quem era. Joe, provavelmente querendo sair para “pegar” umas italianas.
Quando abri a porta, fiquei surpreso em ver Taylor, sorrindo com uma garrafa de vinho na mão e duas taças.
“Estou sem sono, vamos beber um pouco?”-Perguntou ela.
Me afastei para que ela pudesse entrar no quarto. Taylor estava linda, seu vestido vermelho provocante valorizava as melhores partes de seu corpo perfeito. Ela não era o tipo de garota inocente. Taylor quer, Taylor pega. A garota bem sabia que eu estava afim dela, já fazia algum tempo e, se resolveu aparecer no meu quarto a 01:30h da manhã com uma garrafa de vinho, ela só podia estar atrás de uma coisa: SEXO.
Sentei-me em silêncio na cama, enquanto a observava encher as taças. Ela logo me ofereceu uma e tomei tudo em um só gole.
“Nossa, Nicholas, você está com sede, hein?”-Riu ela, provocando. Retribuí o sorriso, meio sem vontade.
Taylor aproximou-se e tocou meu rosto. Agarrei-a pela cintura e lhe joguei na cama. Para que deveríamos fazer joguinhos de sedução? Nós dois éramos adultos e queríamos apenas sexo. Com o meu corpo em cima do dela, finalmente a beijei. Os lábios dela eram macios e carnudos, mas, o beijo não foi explosivo como eu imaginei que seria.
A garota puxou minha camiseta e cedi a sua vontade. Taylor estava ofegando, quando cravou as unhas nas minhas costas. A beijei com fúria, porém, sem desejo. Me forcei a entrar no clima, rasgando-lhe o vestido. Seu corpo era ainda mais bonito do que eu imaginava. Eu não estava queimando de desejo, apenas, um pouquinho empolgado. Bem, empolgado o suficiente para dar a ela o que ela queria. A questão era, eu queria? Eu quis desde o primeiro momento que a vi, mas porque eu não estava feliz agora? O que estava acontecendo comigo?
Nós rolamos na cama e Taylor ficou por cima de mim. Ela sorria e eu fingi empolgação, quando ela enfiou a mão dentro da minha calça.
No dia seguinte, por volta das 14:00h eu estava sentado na sala, jogando playstation com Joe. Foi aí que minha atenção voltou-se para Miley, que ficou parada na porta de entrada como se fosse um estátua.
“Que foi pirralha, congelou?”-Provoquei. Para a minha surpresa, ela nem se moveu. Muito menos revidou a provocação. Continuou lá, de costas pra mim como se tivesse petrificado.
Soltei o controle do playstation e fiquei apenas observando-a. Até que hoje, ela não estava parecendo um trombadinha. Vestia apenas uma calça jeans sem rasgos e uma camisa de mangas compridas vermelha. Tinha algo acontecendo, eu podia sentir, só não sabia o que.
Miley suspirou alto, então saiu. Tentei ignorar e voltar a minha atenção para o jogo na tela, mas não consegui. Principalmente quando ouvi o ronco do motor da Ducati de Miley. Não deu para evitar, saí correndo em direção a garagem. Quando ainda passava pelo jardim, avistei Cyrus atravessar os portões do casarão. Eu estava curioso demais para ficar em casa. Então, montei em minha Suzuki decidido a segui-la.
Já passavam das 17:00h e eu já estava exausto de ficar espionando. Tinha perdido a graça, eu já tinha tomado várias cervejas em um bar de frente ao hotel Maxim. Pela Janela de vidro, observei por mais de três horas, Miley andar de um lado para o outro na calçada do hotel. Eu nem precisei me esconder, Miley parecia não notar nada em sua volta. Eu sabia que aquele era o hotel em que Liam estava hospedado. Eu só não sabia o que a encapetada da Cyrus estava fazendo ali.
No dia seguinte, por volta das 14:00h eu estava sentado na sala, jogando playstation com Joe. Foi aí que minha atenção voltou-se para Miley, que ficou parada na porta de entrada como se fosse um estátua.
“Que foi pirralha, congelou?”-Provoquei. Para a minha surpresa, ela nem se moveu. Muito menos revidou a provocação. Continuou lá, de costas pra mim como se tivesse petrificado.
Soltei o controle do playstation e fiquei apenas observando-a. Até que hoje, ela não estava parecendo um trombadinha. Vestia apenas uma calça jeans sem rasgos e uma camisa de mangas compridas vermelha. Tinha algo acontecendo, eu podia sentir, só não sabia o que.
Miley suspirou alto, então saiu. Tentei ignorar e voltar a minha atenção para o jogo na tela, mas não consegui. Principalmente quando ouvi o ronco do motor da Ducati de Miley. Não deu para evitar, saí correndo em direção a garagem. Quando ainda passava pelo jardim, avistei Cyrus atravessar os portões do casarão. Eu estava curioso demais para ficar em casa. Então, montei em minha Suzuki decidido a segui-la.
Já passavam das 17:00h e eu já estava exausto de ficar espionando. Tinha perdido a graça, eu já tinha tomado várias cervejas em um bar de frente ao hotel Maxim. Pela Janela de vidro, observei por mais de três horas, Miley andar de um lado para o outro na calçada do hotel. Eu nem precisei me esconder, Miley parecia não notar nada em sua volta. Eu sabia que aquele era o hotel em que Liam estava hospedado. Eu só não sabia o que a encapetada da Cyrus estava fazendo ali.
Miley Narrando
Minhas pernas doíam, eu queria descansar, mas não conseguia me dar ao luxo de ficar sentada no saguão do hotel. Eu já havia roído todas as minhas unhas e ainda queria poder roer mais. No início, eu achei tudo normal. Fui até a recepção do Maxim e me informaram que Liam havia saído. Eu decidi esperar, afinal, ele havia marcado comigo as 15:00h e, ansiosa, eu havia chegado as 14:30hs. Eu sabia que agora já eram bem mais de 15:00h. Podia ver que logo a noite iria cair, mas, não queria olhar para o relógio. Não queria aceitar o óbvio. Parei de andar e me encostei em uma parede, exausta. Fechei meus olhos cansados e então, decidi aceitar a realidade, por mais dolorosa que fosse. Liam havia me dado um bolo. Um nó se formou na minha garganta e respirar se tornou difícil. A dor da angústia era quase física e eu queria alívio, queria amenizar a dor, mas não havia como. Era somente eu e a dor da decepção.
Meu Deus, Miley, o que você ainda está fazendo aqui? Ele não virá.
Pensei em ligar para Liam mais uma vez, mas sabia que era inútil, já havia feito isso várias vezes no decorrer das horas que ali passei. Será que ele não queria atender ou não podia atender? Queria me chutar por ainda estar ali esperando, mas o que eu podia fazer? A esperança de vê-lo me manteve ali como prisioneira. Era chegado o momento de me libertar, de deixar a esperança ir embora. Me forcei a caminhar em direção a minha moto, subi nela lentamente e coloquei o capacete. Dar a partida, no entanto, foi impossível.
Encolhi minhas mãos tentando aquecê-las, então, um Austin Martin preto estacionou em frente ao hotel. Só dei atenção, porque achava aquele modelo de carro sensacional. Para minha surpresa, Liam saiu de dentro do carro, deu a volta e subiu a calçada. Em um súbito, saí da moto e fui em sua direção, não pensei, não falei, só me aproximei.
“Miley?”-Provavelmente, ele não esperava me ver.
Minhas pernas doíam, eu queria descansar, mas não conseguia me dar ao luxo de ficar sentada no saguão do hotel. Eu já havia roído todas as minhas unhas e ainda queria poder roer mais. No início, eu achei tudo normal. Fui até a recepção do Maxim e me informaram que Liam havia saído. Eu decidi esperar, afinal, ele havia marcado comigo as 15:00h e, ansiosa, eu havia chegado as 14:30hs. Eu sabia que agora já eram bem mais de 15:00h. Podia ver que logo a noite iria cair, mas, não queria olhar para o relógio. Não queria aceitar o óbvio. Parei de andar e me encostei em uma parede, exausta. Fechei meus olhos cansados e então, decidi aceitar a realidade, por mais dolorosa que fosse. Liam havia me dado um bolo. Um nó se formou na minha garganta e respirar se tornou difícil. A dor da angústia era quase física e eu queria alívio, queria amenizar a dor, mas não havia como. Era somente eu e a dor da decepção.
Meu Deus, Miley, o que você ainda está fazendo aqui? Ele não virá.
Pensei em ligar para Liam mais uma vez, mas sabia que era inútil, já havia feito isso várias vezes no decorrer das horas que ali passei. Será que ele não queria atender ou não podia atender? Queria me chutar por ainda estar ali esperando, mas o que eu podia fazer? A esperança de vê-lo me manteve ali como prisioneira. Era chegado o momento de me libertar, de deixar a esperança ir embora. Me forcei a caminhar em direção a minha moto, subi nela lentamente e coloquei o capacete. Dar a partida, no entanto, foi impossível.
Encolhi minhas mãos tentando aquecê-las, então, um Austin Martin preto estacionou em frente ao hotel. Só dei atenção, porque achava aquele modelo de carro sensacional. Para minha surpresa, Liam saiu de dentro do carro, deu a volta e subiu a calçada. Em um súbito, saí da moto e fui em sua direção, não pensei, não falei, só me aproximei.
“Miley?”-Provavelmente, ele não esperava me ver.
Ao ouvir a voz daquele homem fascinante, me esqueci de todos os meus dilemas interiores, de todas as horas que fiquei esperando. Só queria poder estar ao seu lado. Sorri.
“Liam, você vai demorar? Eu estou com fome.”-A voz feminina veio de uma mulher alta, ruiva e incrivelmente linda,talvez uma modelo. Ela saiu de dentro do carro, segurou o braço do meu Liam e me lançou um olhar de desprezo.
Minhas pernas fraquejaram. Quem era ela afinal?
“Susan, essa é Miley, irmã do Nicholas, aquele meu amigo que lhe falei.”-Disse ele, apontando para mim. Eu não sabia o que fazer, não consegui tirar os olhos dos dois, e desejava com todas as forças que eles fossem apenas amigos. Então, Liam continuou.“Miley, essa é Susan Paisley, minha namorada.”
O chão sumiu embaixo dos meus pés, me senti em queda livre. A tal mulher me estendeu a mão sorridente, mas eu ignorei.
“Tudo bem, ela fez o mesmo comigo.”-Falou Liam, percebendo que eu não iria cumprimentá-la.
Meu estômago começou a embrulhar, tive vontade de chorar ali mesmo, mas, as lágrimas não vieram.
“Onde está Nicholas?-Perguntou ele sorrindo.
Depois de tantas horas esperando, ouvir que ele esperava me ver com o idiota do Nicholas foi um soco no estômago. Corri para a minha moto, dei a partida, enquanto eles ainda olhavam para mim, provavelmente me achando insana. Não dei importância, saí cantando pneu.
Eu queria fugir, queria correr, queria gritar, queria desaparecer. Mas tudo que eu podia fazer era acelerar a moto até que eu não ouvisse nada além do som do vento batendo no capacete.
“Liam, você vai demorar? Eu estou com fome.”-A voz feminina veio de uma mulher alta, ruiva e incrivelmente linda,talvez uma modelo. Ela saiu de dentro do carro, segurou o braço do meu Liam e me lançou um olhar de desprezo.
Minhas pernas fraquejaram. Quem era ela afinal?
“Susan, essa é Miley, irmã do Nicholas, aquele meu amigo que lhe falei.”-Disse ele, apontando para mim. Eu não sabia o que fazer, não consegui tirar os olhos dos dois, e desejava com todas as forças que eles fossem apenas amigos. Então, Liam continuou.“Miley, essa é Susan Paisley, minha namorada.”
O chão sumiu embaixo dos meus pés, me senti em queda livre. A tal mulher me estendeu a mão sorridente, mas eu ignorei.
“Tudo bem, ela fez o mesmo comigo.”-Falou Liam, percebendo que eu não iria cumprimentá-la.
Meu estômago começou a embrulhar, tive vontade de chorar ali mesmo, mas, as lágrimas não vieram.
“Onde está Nicholas?-Perguntou ele sorrindo.
Depois de tantas horas esperando, ouvir que ele esperava me ver com o idiota do Nicholas foi um soco no estômago. Corri para a minha moto, dei a partida, enquanto eles ainda olhavam para mim, provavelmente me achando insana. Não dei importância, saí cantando pneu.
Eu queria fugir, queria correr, queria gritar, queria desaparecer. Mas tudo que eu podia fazer era acelerar a moto até que eu não ouvisse nada além do som do vento batendo no capacete.
Nicholas Narrando
Joguei algum dinheiro na mesa e saí correndo em direção à minha Suzuki, que estava estacionada perto do bar. Miley estava estranha demais, e saiu em uma velocidade fora do comum. Era melhor eu verificar se ela estava bem. Era o mínimo que eu podia fazer por Billy.
Enquanto eu a seguia, me perguntava como eu não havia percebido que ela estava gostando do Liam. Quer dizer, eu nem imaginava que a Cyrus tinha sentimentos, ela simplesmente odiava a tudo e a todos. Porém, vê-la com Liam, abriu meus olhos. Chegava a ser irônico que ela gostasse, justamente, do meu melhor amigo.
Confesso que achei humilhante a cena na calçada, mas, ela se acha tão esperta, deveria saber que Liam não daria importância a uma pirralha como ela.
Depois de um tempo rodando pela cidade, Miley estacionou próximo ao rio Adige, que corta a cidade. Ela foi em direção à ponte Pietra, e eu fiquei apenas observando de longe. Mil coisas começaram a passar por minha cabeça, idéias simplesmente surgiam inexplicavelmente.
Miley Narrando
Caminhei até o meio da ponte, parei e me encostei, olhando para a superfície da água abaixo de mim. O lugar estava meio vazio, ideal para eu respirar e digerir os acontecimentos. Como eu pude ser idiota o suficiente para imaginar que Liam poderia querer algo comigo? Eu já deveria saber que ele tinha uma namorada, ou mais de uma. Mas acho que eu quis enganar a mim mesma, só para ter um pouco de esperança. O que isso significava? Que eu tinha que esquecer o único homem por quem já senti algo?
Senti uma mão no meu ombro, me virei assustada e me deparei com Nicholas Jonas.
“Você está bem?”-Perguntou ele, amistoso.
“O que está fazendo aqui?”
“Eu quero te propor um acordo!”-Disse, retirando a mão do meu ombro. Fiquei extremamente confusa.
“Do que você está falando, idiota?”
Pisquei os olhos algumas vezes, tentando entender de onde ele saiu.
Joguei algum dinheiro na mesa e saí correndo em direção à minha Suzuki, que estava estacionada perto do bar. Miley estava estranha demais, e saiu em uma velocidade fora do comum. Era melhor eu verificar se ela estava bem. Era o mínimo que eu podia fazer por Billy.
Enquanto eu a seguia, me perguntava como eu não havia percebido que ela estava gostando do Liam. Quer dizer, eu nem imaginava que a Cyrus tinha sentimentos, ela simplesmente odiava a tudo e a todos. Porém, vê-la com Liam, abriu meus olhos. Chegava a ser irônico que ela gostasse, justamente, do meu melhor amigo.
Confesso que achei humilhante a cena na calçada, mas, ela se acha tão esperta, deveria saber que Liam não daria importância a uma pirralha como ela.
Depois de um tempo rodando pela cidade, Miley estacionou próximo ao rio Adige, que corta a cidade. Ela foi em direção à ponte Pietra, e eu fiquei apenas observando de longe. Mil coisas começaram a passar por minha cabeça, idéias simplesmente surgiam inexplicavelmente.
Miley Narrando
Caminhei até o meio da ponte, parei e me encostei, olhando para a superfície da água abaixo de mim. O lugar estava meio vazio, ideal para eu respirar e digerir os acontecimentos. Como eu pude ser idiota o suficiente para imaginar que Liam poderia querer algo comigo? Eu já deveria saber que ele tinha uma namorada, ou mais de uma. Mas acho que eu quis enganar a mim mesma, só para ter um pouco de esperança. O que isso significava? Que eu tinha que esquecer o único homem por quem já senti algo?
Senti uma mão no meu ombro, me virei assustada e me deparei com Nicholas Jonas.
“Você está bem?”-Perguntou ele, amistoso.
“O que está fazendo aqui?”
“Eu quero te propor um acordo!”-Disse, retirando a mão do meu ombro. Fiquei extremamente confusa.
“Do que você está falando, idiota?”
Pisquei os olhos algumas vezes, tentando entender de onde ele saiu.
“Foi humilhante, hein? Aquela sua ceninha na frente do hotel.”
O choque percorreu meu corpo, como ele sabia o que tinha acontecido? Eu queria perguntar, mas estava surpresa demais.
“Eu segui você, vi tudo. Eu já sei que você tem uma quedinha pelo meu amigo.”-Falou ele com o sorriso torto que eu tanto odiava.
“O que? Ah... não... é... não!”-Eu queria negar com todas as minhas forças, mas as palavras não estavam saindo corretamente, devido ao choque. Parecia um pesadelo. Nichlas, justo Nicholas, saber dos meus sentimentos. Parecia até um castigo.
“É o seguinte, eu conheço o Liam, ele nunca vai gostar de uma garota que mais parece um trombadinha e fala um palavrão a cada 10 segundos. Aliás, acho que nenhum cara no mundo ficaria com você.”
“Ei!”-Falei, metendo o dedo na cara dele. “Você só pode estar com saudade de apanhar, Jonas! Me deixa em paz, não estou com saco pra você agora!”-Eu já estava enfurecida.
“Calminha...”-Disse ele, erguendo as mãos no ar. “Eu vim em paz. Quero te fazer uma proposta irrecusável.”
Confesso que fiquei curiosa. Cruzei os braços, fingindo indiferença, e permiti que ele continuasse.
“Vou explicar direitinho, porque você é meio lerda. Eu posso fazer o Liam se apaixonar por você em poucas semanas. Posso fazer seu sonho adolescente bobo se tornar realidade.”
“Como?”
“Simples, eu transformaria você em uma mulher de verdade. Mas não só uma mulher, a MULHER que todos os homens desejam. Te ensinaria a se vestir, a andar, a falar, dançar, a seduzir, até mesmo respirar.”-Ele falou aquilo de forma tão segura que me perguntei se ele estava só curtindo com a minha cara.
“Isso é alguma piada?”
O choque percorreu meu corpo, como ele sabia o que tinha acontecido? Eu queria perguntar, mas estava surpresa demais.
“Eu segui você, vi tudo. Eu já sei que você tem uma quedinha pelo meu amigo.”-Falou ele com o sorriso torto que eu tanto odiava.
“O que? Ah... não... é... não!”-Eu queria negar com todas as minhas forças, mas as palavras não estavam saindo corretamente, devido ao choque. Parecia um pesadelo. Nichlas, justo Nicholas, saber dos meus sentimentos. Parecia até um castigo.
“É o seguinte, eu conheço o Liam, ele nunca vai gostar de uma garota que mais parece um trombadinha e fala um palavrão a cada 10 segundos. Aliás, acho que nenhum cara no mundo ficaria com você.”
“Ei!”-Falei, metendo o dedo na cara dele. “Você só pode estar com saudade de apanhar, Jonas! Me deixa em paz, não estou com saco pra você agora!”-Eu já estava enfurecida.
“Calminha...”-Disse ele, erguendo as mãos no ar. “Eu vim em paz. Quero te fazer uma proposta irrecusável.”
Confesso que fiquei curiosa. Cruzei os braços, fingindo indiferença, e permiti que ele continuasse.
“Vou explicar direitinho, porque você é meio lerda. Eu posso fazer o Liam se apaixonar por você em poucas semanas. Posso fazer seu sonho adolescente bobo se tornar realidade.”
“Como?”
“Simples, eu transformaria você em uma mulher de verdade. Mas não só uma mulher, a MULHER que todos os homens desejam. Te ensinaria a se vestir, a andar, a falar, dançar, a seduzir, até mesmo respirar.”-Ele falou aquilo de forma tão segura que me perguntei se ele estava só curtindo com a minha cara.
“Isso é alguma piada?”
“Responde pra mim, como você pretende competir com aquele mulherão com quem Liam estava? Sério, eu quero saber.”-Falou ele, cruzando os braços.
Abri a boca, deveria ter saído alguma resposta, mas meu cérebro não formulou nenhuma.
“Pensa só, Miley, Liam lamberia o chão que você pisa. Quando eu terminar com você, nunca mais homem nenhum vai te dar um fora, nunca mais você vai sentir essa sensação de rejeição que eu sei que você está sentindo agora.”-Nicholas sorriu como se estivesse falando a coisa mais simples do mundo.
Infelizmente, eu imaginei. Minha imaginação me levou a um momento em que Liam me aceitaria, me amaria. Um momento em que eu não me sentiria inferior como me senti perto da tal ruiva. Suspirei tentando colocar os pensamentos em ordem.
“Eu não preciso da sua ajuda, Emily pode me ajudar com isso.”-Respondi em um tom de rejeição, achando que eu tinha tudo sob controle.
“Mesmo? Eu acho que não! Emily não tem a metade da experiência que eu tenho, Emily não conhece a mente dos homens. Além disso, eu e Liam somos muito parecidos. Ninguém conhece ele tão bem quanto eu.”-Nicholas colocou as mãos no bolso do casaco cinza, sabendo que tinha toda a razão, e eu odiava isso.
Por um momento, fiquei tentada em aceitar. Ele fez tudo parecer tão fácil.
Espera, tinha alguma coisa errada nisso. Porque o Jonas me ajudaria?
“Posso saber o que você quer em troca?”-Questionei, analisando-o.
Ele sorriu, mostrando todos os dentes. Tão pretensioso.
“Simples, você só tem que deixar minha mãe e meus irmãos em paz. Não interferir no relacionamento de nossos pais.”
“NÃO!”-Gritei de imediato. “Isso nunca vai acontecer, nunca!”-Só a idéia de Denise conseguir o que quer, casar com meu Billy me deixava irada.
“Que tal uma amostra grátis do que você poderá aprender comigo? Talvez isso te ajude a decidir o que é mais importante. Seu sentimento por Liam ou sua implicância boba com minha mãe.”
Abri a boca, deveria ter saído alguma resposta, mas meu cérebro não formulou nenhuma.
“Pensa só, Miley, Liam lamberia o chão que você pisa. Quando eu terminar com você, nunca mais homem nenhum vai te dar um fora, nunca mais você vai sentir essa sensação de rejeição que eu sei que você está sentindo agora.”-Nicholas sorriu como se estivesse falando a coisa mais simples do mundo.
Infelizmente, eu imaginei. Minha imaginação me levou a um momento em que Liam me aceitaria, me amaria. Um momento em que eu não me sentiria inferior como me senti perto da tal ruiva. Suspirei tentando colocar os pensamentos em ordem.
“Eu não preciso da sua ajuda, Emily pode me ajudar com isso.”-Respondi em um tom de rejeição, achando que eu tinha tudo sob controle.
“Mesmo? Eu acho que não! Emily não tem a metade da experiência que eu tenho, Emily não conhece a mente dos homens. Além disso, eu e Liam somos muito parecidos. Ninguém conhece ele tão bem quanto eu.”-Nicholas colocou as mãos no bolso do casaco cinza, sabendo que tinha toda a razão, e eu odiava isso.
Por um momento, fiquei tentada em aceitar. Ele fez tudo parecer tão fácil.
Espera, tinha alguma coisa errada nisso. Porque o Jonas me ajudaria?
“Posso saber o que você quer em troca?”-Questionei, analisando-o.
Ele sorriu, mostrando todos os dentes. Tão pretensioso.
“Simples, você só tem que deixar minha mãe e meus irmãos em paz. Não interferir no relacionamento de nossos pais.”
“NÃO!”-Gritei de imediato. “Isso nunca vai acontecer, nunca!”-Só a idéia de Denise conseguir o que quer, casar com meu Billy me deixava irada.
“Que tal uma amostra grátis do que você poderá aprender comigo? Talvez isso te ajude a decidir o que é mais importante. Seu sentimento por Liam ou sua implicância boba com minha mãe.”
Que tipo de amostra?”-Perguntei ardendo de curiosidade.
“Tipo... deixa eu pensar... beijo! Isso! Você beija bem?”
HEIN?
“Não é da sua conta!”-Respondi, tentando não demonstrar o meu desconforto com aquele assunto.
Nicholas me olhou estranho por alguns segundos.
“Espera! Oh, meu Deus, você já beijou na vida, né?”-Perguntou sarcástico.
Paralisei. O que eu deveria responder? Beijar o pôster do Brad Pitt conta como beijo? Por fim, decidi responder.
“Sim!”-Menti na cara de pau.
O imbecil gargalhou.
“Sei... vou fingir que acredito!”
“Eu vou embora!”-Ameacei.
“Miley, o beijo é uma das coisas mais importantes para se conquistar alguém. Se a garota beija mal, ou simplesmente não sabe beijar, dificilmente damos uma segunda chance. O primeiro beijo é decisivo...”-Eu ainda estava tentando absorver aquela informação, eu não fazia idéia de que beijar era assim tão importante. “Tudo antes, durante e depois, influencia para um bom beijo. Não é só duas bocas se encontrando. É todo o clima, a respiração, o modo de mover a boca e quando mover, como usar os dentes, até os menores detalhes se tornam importantes.”
Por incrível que pareça, eu estava fascinada por aquela explicação, era como se ele estivesse me falando de uma fórmula matemática dificílima.
“Bem, acho que se eu te mostrar você vai entender melhor.”
Do que ele está falando?
Só quando vi Nicholas se aproximar de mim, entendi. Dei um pulo para trás, assustada.
“O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?”-Esbravejei atônita.
Nicholas revirou os olhos.
“Como você é criança! Também não vai ser divertido para mim. Considere um beijo técnico.”-Disse ele, demonstrando pouca paciência.
“Eu não sou criança!”-Afirmei ofendida.
“Está agindo como tal!”
Parei por um segundo. Ai, meu Pai do céu. Eu estava mesmo inclinada a beijar o nojento do Nicholas? Mas eu queria beijar Liam, só não queria beijar mal, e se o Jonas estivesse certo?
“Miley, eu não tenho o dia todo!”-Falou o babaca, me pressionando.
“Ok!”
EU DISSE ISSO MESMO?
“Tipo... deixa eu pensar... beijo! Isso! Você beija bem?”
HEIN?
“Não é da sua conta!”-Respondi, tentando não demonstrar o meu desconforto com aquele assunto.
Nicholas me olhou estranho por alguns segundos.
“Espera! Oh, meu Deus, você já beijou na vida, né?”-Perguntou sarcástico.
Paralisei. O que eu deveria responder? Beijar o pôster do Brad Pitt conta como beijo? Por fim, decidi responder.
“Sim!”-Menti na cara de pau.
O imbecil gargalhou.
“Sei... vou fingir que acredito!”
“Eu vou embora!”-Ameacei.
“Miley, o beijo é uma das coisas mais importantes para se conquistar alguém. Se a garota beija mal, ou simplesmente não sabe beijar, dificilmente damos uma segunda chance. O primeiro beijo é decisivo...”-Eu ainda estava tentando absorver aquela informação, eu não fazia idéia de que beijar era assim tão importante. “Tudo antes, durante e depois, influencia para um bom beijo. Não é só duas bocas se encontrando. É todo o clima, a respiração, o modo de mover a boca e quando mover, como usar os dentes, até os menores detalhes se tornam importantes.”
Por incrível que pareça, eu estava fascinada por aquela explicação, era como se ele estivesse me falando de uma fórmula matemática dificílima.
“Bem, acho que se eu te mostrar você vai entender melhor.”
Do que ele está falando?
Só quando vi Nicholas se aproximar de mim, entendi. Dei um pulo para trás, assustada.
“O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?”-Esbravejei atônita.
Nicholas revirou os olhos.
“Como você é criança! Também não vai ser divertido para mim. Considere um beijo técnico.”-Disse ele, demonstrando pouca paciência.
“Eu não sou criança!”-Afirmei ofendida.
“Está agindo como tal!”
Parei por um segundo. Ai, meu Pai do céu. Eu estava mesmo inclinada a beijar o nojento do Nicholas? Mas eu queria beijar Liam, só não queria beijar mal, e se o Jonas estivesse certo?
“Miley, eu não tenho o dia todo!”-Falou o babaca, me pressionando.
“Ok!”
EU DISSE ISSO MESMO?
“Mas, olha, se você contar isso para alguém, eu...”
“Cala a boca, Miley, vamos terminar logo com isso. Prometo que não vai doer.”-Ele riu. Eu fiquei calada, o que mais eu podia dizer? “Preste bem atenção em tudo que eu fizer, todos os detalhes são importantes.”
Nicholas aproximou-se de mim lentamente. Eu engoli seco. QUE MERDA EU ESTAVA FAZENDO?
“Cala a boca, Miley, vamos terminar logo com isso. Prometo que não vai doer.”-Ele riu. Eu fiquei calada, o que mais eu podia dizer? “Preste bem atenção em tudo que eu fizer, todos os detalhes são importantes.”
Nicholas aproximou-se de mim lentamente. Eu engoli seco. QUE MERDA EU ESTAVA FAZENDO?
Ele ficou a poucos centímetros de mim, eu podia sentir sua respiração uniforme. O rosto de Nicholas nunca ficou tão próximo ao meu, era uma sensação estranha. Com seu braço esquerdo, ele enlaçou delicadamente minha cintura e meus olhos fixaram-se em seus lábios entreabertos. Ele suspirou levemente e seu hálito de menta invadiu minhas narinas e boca, que à essa altura, se abriu inesperadamente. Com a ponta dos dedos, ele acariciou minhas costas e um súbito arrepio percorreu meu corpo. Nicholas aproximou ainda mais seu rosto do meu, seus lábios roçaram nos meus, em um toque sutil despertando sensações em mim que jamais sentira. Sua mão direita percorreu vagarosamente meu braço até chegar a minha nuca, e seus dedos entrelaçaram-se em meus cabelos me fazendo estremecer. Pude sentir a ponta da língua dele em meu lábio inferior. Em seguida, ele sugou levemente meu lábio, meus olhos fecharam-se, quando me entreguei a aquela sensação. Meu coração começou a palpitar em um ritmo fora do normal. Nicholas gemeu baixinho contra a minha boca. Então, finalmente me beijou. A língua dele invadiu a minha boca que, despreparada e desajeita, a sugou. Instintivamente, meus braços enlaçaram seu pescoço e ficamos tão colados, que eu podia sentir o calor que ele exalava. O beijo que tinha iniciado suave e gentil, se tornou intenso quando ele começou a sugar minha língua com urgência e morder levemente meus lábios. Ele me segurava com firmeza e segurança, como se eu fosse sua propriedade. Tudo ficou meio confuso naquele momento, eu sabia que deveria prestar atenção em cada movimento, mas eu não consegui pensar em nada. Estava entorpecida pelo calor, sabor, textura e cheiro.À essa altura, meu coração ameaçava explodir, e meu corpo incendiar. Aos poucos, o beijo voltou a ser gentil e Nicholas mordiscou meu lábio inferior pela última vez. Quando ele afastou lentamente o rosto, ambos estávamos ofegantes, minhas pernas cederam e eu só não fui ao chão porque ele me segurou.
Eu estava tão envergonhada, que não tive a coragem de encará-lo. Mas ouvi uma risadinha vindo dele.
“Eu vou deixar você pensando um pouco sobre a minha proposta, volto em 1 hora. É bom você levar em consideração, o fato de que eu não vou fazê-la uma segunda vez. É pegar ou largar. Ou você aceita e fica com o Liam, ou passará o resto dos seus dias se perguntando o que teria acontecido se você tivesse tido a coragem para fazer a coisa certa.”
Senti o Jonas se afastar, não o olhei. Ao invés disso, fiquei olhando para o céu, esperando minha respiração voltar ao normal.
Refleti sobre os prós e os contras por longos e intermináveis minutos. Eu não podia, simplesmente, abandonar meu plano de afastar Denise da vida de Billy. Não podia deixar que eles se casassem, seria uma estrada sem fim para um mundo do qual eu não pertencia, e nem queria viver. Pensei na minha mãe, pensei nos dias desastrosos que passei ao lado dos Jonas, pensei em quanto eu queria que a minha vida voltasse ao normal, quando éramos somente eu, Billy e Taylor. Eu queria Liam, isso era fato, se o beijo com o Nicholas foi uma sensação surreal, imagina como seria com Liam? Eu não queria mudar, mas eu sabia que precisava. Eu não queria fazer joguinhos com Liam, mas sabia que necessitava lutar por ele. Minha cabeça parecia que ia explodir, eu não queria escolher, não queria decidir. Apenas queria Liam, mas o preço pára tê-lo era alto demais. Olhei para o relógio e constatei que logo, Nicholas retornaria. Eu precisava de ajuda. Eu precisava de um sinal. Olhei para o céu, agora, estrelado pela noite que chegara e eu nem sequer notei.
“Por favor, Deus, me ajuda, me dá um sinal.”-Suspirei.
De repente, meu celular vibrou no bolso da calça. Peguei o aparelho e havia uma mensagem.
“Eu vou deixar você pensando um pouco sobre a minha proposta, volto em 1 hora. É bom você levar em consideração, o fato de que eu não vou fazê-la uma segunda vez. É pegar ou largar. Ou você aceita e fica com o Liam, ou passará o resto dos seus dias se perguntando o que teria acontecido se você tivesse tido a coragem para fazer a coisa certa.”
Senti o Jonas se afastar, não o olhei. Ao invés disso, fiquei olhando para o céu, esperando minha respiração voltar ao normal.
Refleti sobre os prós e os contras por longos e intermináveis minutos. Eu não podia, simplesmente, abandonar meu plano de afastar Denise da vida de Billy. Não podia deixar que eles se casassem, seria uma estrada sem fim para um mundo do qual eu não pertencia, e nem queria viver. Pensei na minha mãe, pensei nos dias desastrosos que passei ao lado dos Jonas, pensei em quanto eu queria que a minha vida voltasse ao normal, quando éramos somente eu, Billy e Taylor. Eu queria Liam, isso era fato, se o beijo com o Nicholas foi uma sensação surreal, imagina como seria com Liam? Eu não queria mudar, mas eu sabia que precisava. Eu não queria fazer joguinhos com Liam, mas sabia que necessitava lutar por ele. Minha cabeça parecia que ia explodir, eu não queria escolher, não queria decidir. Apenas queria Liam, mas o preço pára tê-lo era alto demais. Olhei para o relógio e constatei que logo, Nicholas retornaria. Eu precisava de ajuda. Eu precisava de um sinal. Olhei para o céu, agora, estrelado pela noite que chegara e eu nem sequer notei.
“Por favor, Deus, me ajuda, me dá um sinal.”-Suspirei.
De repente, meu celular vibrou no bolso da calça. Peguei o aparelho e havia uma mensagem.
[Mensagem-18:30 h]
Liam: Desculpe por não ter ido ao encontro. Tive contra- tempos. Abraço.
Era isso. Só podia ser o sinal que eu esperava. Não ia pensar mais, estava decidida. Eu o queria, e ele seria meu, não importava o preço.
Poucos minutos depois, avistei Nicholas vindo em minha direção. Fui ao seu encontro.
“Decidiu?”-Perguntou ele, parecendo apreensivo.
“Eu topo!”-Falei de uma vez, evitando pensar.
“Teremos uma trégua em nossa pequena guerra?”
“Que seja!”-Respondi, já pronta para enfrentar o que estava por vir.
“Acordo fechado!”-Falou ele, sorrindo e me estendendo a mão.
Apertei a mão de meu inimigo, agora, meu cúmplice, fechando um acordo que eu não fazia idéia de quais seriam as conseqüências.
“É, Cyrus, agora eu vou ser seu professor, e... Joe vai ser meu assistente!”
Arregalei os olhos.
“AH, NÃO!”-Reclamei.
Nicholas gargalhou.
Liam: Desculpe por não ter ido ao encontro. Tive contra- tempos. Abraço.
Era isso. Só podia ser o sinal que eu esperava. Não ia pensar mais, estava decidida. Eu o queria, e ele seria meu, não importava o preço.
Poucos minutos depois, avistei Nicholas vindo em minha direção. Fui ao seu encontro.
“Decidiu?”-Perguntou ele, parecendo apreensivo.
“Eu topo!”-Falei de uma vez, evitando pensar.
“Teremos uma trégua em nossa pequena guerra?”
“Que seja!”-Respondi, já pronta para enfrentar o que estava por vir.
“Acordo fechado!”-Falou ele, sorrindo e me estendendo a mão.
Apertei a mão de meu inimigo, agora, meu cúmplice, fechando um acordo que eu não fazia idéia de quais seriam as conseqüências.
“É, Cyrus, agora eu vou ser seu professor, e... Joe vai ser meu assistente!”
Arregalei os olhos.
“AH, NÃO!”-Reclamei.
Nicholas gargalhou.
ai meu deus... ta muito bom... POSTAAAA... por favor!! to muito curiosaa!!
ResponderExcluirEssa fic é towsempalavras!!!Cara como pode ser tão perfeita, é de longe a minha preferida!!!É O PISCINÃO DA ALEGRIA!!Joe é hilário eu tow amando onde essa história ta indo parar...Niley!!!Posta logo Please!!!Eu ja disse que essa fic é minha razão de viver??!!!Exagerada eu né?? posta logo
ResponderExcluirMeu deus sua fic é fantastica. Já vi que vai ser bem grandeeeeee porque miley ainda vai ficar com liam. Mas vai acabar em niley. posta rapido por favor. Todo o santo dia venho aqui ver se tem mais capitulos. xoxo
ResponderExcluirOMG Tá lindoooooooooo
ResponderExcluiressa fic ta d+ muito,muito, muito lindaaa
A-M-E-I principalmente a parte d beijo dos Niley
posta logo
pleaseeeeeeeeeeeeeeeee
xoxo
O que aconteceu se vc não postar eu vou ter um troço eu amo essa fic!!!por favor posta logo!!
ResponderExcluirOMJ!Muito perfect!
ResponderExcluirAmeeei!Não comentei antes pq não apareceu no meu painel :S
Posta logooo!
Bjs;*
P.S.:Tem um selinho pra vc aqui: http://nileyfans2.blogspot.com/2011/05/selinhoos.html
PUTA QUE PARIU! Desculpa o palavrão mais fazer o que né! É quase 01:00 da manha e eu aind tenho que tomar banho pq amanha vou acorda 7:00 pra viajar, tipo to fudida, mas tudo por essa fic!
ResponderExcluirEu ameeeeei o capitulo, piscinão da alegria, que bom que eu broxei kkk o Joe é uma comédia, e o Kevin um fofo *-* Mas agora eu to entendendo tudo, o Nick vai ajudar a Miley e vai se apaixonar por ela hahaha vai ser foda, essa é a fic mais fodastica que existe. Posta logo tbm é minha razão de viver kkkkkkkk
Acho que o Nick e a Miley deveriam ler isso!
o Joe não, ele ia ficar ofendido kkkkkkk